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Gato de sete vidas, a Costa do Marfim, está na final e vai defrontar a Nigéria

A história da Costa do Marfim neste torneio, onde é anfitriã, dava para escrever um livro. Na fase de grupos, passou aos oitavos de final, como quarto terceiro classificado, ou seja, o último a passar para a fase seguinte da competição, beneficiando do empate – único resultado que servia os interesses marfinenses – entre Moçambique e o Gana. Somou três pontos, fruto de uma vitória no jogo inaugural contra a Guiné-Bissau (2-0) e duas derrotas: Nigéria (0-1) e Guiné-Equatorial (0-4), o que valeu a demissão do técnico francês Jean Louis Gasset.

Nos oitavos de final venceu o Senegal após dramáticas penalidades (5-4). Nos quartos de final, protagonizou uma cambalhota no resultado, (2-1) diante do Mali, marcando o golo da vitória no último minuto de um prolongamento épico, quando estava reduzida a 10 jogadores, desde o final da primeira parte.

Ontem, nas meias-finais diante da República Democrática do Congo, acabou por ser dos jogos menos problemáticos para os anfitriões. Um pontapé enrolado de Sébastien Haller, avançado do Borussia de Dortmund, aos 65 deu a vitória, merecida diga-se, aos elefantes.

Antes, na outra meia-final, em Bouaké, a Nigéria levou a melhor por 4-2 nos penáltis, após um empate a uma bola no tempo regulamentar e prolongamento.

O domínio da partida esteve mais do lado das Super Águias, perante uma África do Sul que mostrava dificuldades em concretizar oportunidades, e Troost-Ekong fez, de penálti, o primeiro da partida, aos 67 minutos, após uma falta sobre o ‘astro’ Osimhen. Os sul-africanos empataram aos 90, também de grande penalidade, num lance incomum: Osimhen tinha festejado o 2-0, mas o vídeo-árbitro não só anulou o golo como marcou penálti na área contrária, por falta sobre Percy Tau.

O jogo não se alterou no prolongamento, em que Kekana foi expulso nos Bafana Bafana, aos 115, e, nos penáltis, a Nigéria falhou apenas um remate, enquanto a África do Sul falhou dois e fica de fora da final de domingo.

Com este resultado os nigerianos procuram o quarto título em 20 participações, depois das vitórias em 1980, 1994 e 2013.

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