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Costa do Marfim novo campeão continental de futebol

Os elefantes da Costa do Marfim revelaram ontem, domingo, dia 11, em Abidjan, ter mais uma vida, ao vencerem na final a Nigéria por duas bolas a uma, conquistando o seu terceiro título continental.

E houve coisas que também e repetiram. José Peseiro, o seleccionador da Nigéria, continua a ser “pé frio” nos jogos decisivos, como aconteceu em 2005, na final da Taça UEFA (hoje Liga Europa) de má memória em Alvalade, onde o Sporting perdeu o troféu europeu para o CSKA Moscovo; ou como sucedeu em 2010, quando era selecionador da Arábia Saudita e saiu derrotado da final da Taça do Golfo perante o Kuwait; ou ainda como aconteceu em 2016, quando, no comando do FC Porto, perdeu a final da Taça de Portugal para o SC Braga. O currículo, o treinador português mantém assim uma única conquista, a Taça da Liga que venceu em 2013, quando, no comando do SC Braga, bateu o FC Porto na final, por 1-0. Mas também a própria Nigéria padece deste síndrome do “pé frio”. As Super Águias fizeram um CAN notável, mas caíram numa final dominada pela Costa do Marfim. Para os nigerianos esta é a quinta final de CAN perdida em toda a história, depois das derrotas em 1984, 1988, 1990 e 2000. Mantêm, assim, apenas três títulos (1980, 1994 e 2013), os mesmo que agora moram no museu da Costa do Marfim.

Mas indo ao jogo, a Nigéria parecia disposta a repetir a vitória por 1-0 sobre a Costa do Marfim no Estádio Olímpico de Ebimpe durante a fase de grupos, quando o capitão William Troost-Ekong – que tinha marcado um penálti para decidir o primeiro encontro – subiu para cabecear para abrir o marcador no final da primeira parte.

No entanto, Franck Kessie empatou logo após o intervalo e Haller desviou o cruzamento de Simon Adingra aos 81 minutos, dando início a uma grande festa entre o mar de laranja nas bancadas de Abidjan.

Com este triunfo, a Costa do Marfim junta o título deste ano aos conquistados em 1992 e 2015 e junta-se à Nigéria com três triunfos na Taça das Nações. Apenas o Egipto, os Camarões e o Gana conquistaram mais vezes o título, com as Super Águias a desperdiçarem a oportunidade de igualar os seus rivais ganeses com quatro vitórias.

A Costa do Marfim tornou-se o primeiro país anfitrião a vencer a CAN desde 2006. Há 18 anos, Didier Drogba era o capitão da selecção que perdeu nos penaltis para o Egipto, no Cairo.

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