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Morreu Ângelo Vitoriano, figura maior do basquetebol angolano

Ângelo Vitoriano, ex-basquetebolista que dividiu a carreira entre Angola – país de onde era natural e por quem foi internacional – e Portugal, faleceu, este sábado, dia 13, aos 56 anos, de doença, de acordo com uma fonte familiar.

Natural de Luanda, começou a dar os primeiros passos na modalidade aos 14 anos, no Nova do Bairro da Maianga, mas o seu porte – media 1,96m – e qualidade cedo chamaram à atenção e fizeram com que dois anos mais tarde o extremo/poste se mudasse para o Petro de Luanda. Viria ainda a registar passagens pelo 1.ª de Agosto e ASA.

Aos 24 anos, rumou a Portugal, tendo defendido as cores do Queluz (1992/93), onde foi campeão da II Divisão, e Barreirense (1993/94-1994/95). Os últimos seis anos de carreira (2001-2006) foram cumpridos com a camisola do 1.ª de Agosto.

Um percurso recheado de êxitos que, em Angola, permitiu-lhe conquistar quatro títulos de campeão pelo Petro, seis ao serviço do 1.º de Agosto e um pelo ASA. Nos militares, de assinalar igualmente a conquista de três Taças dos Clubes Campeões Africanos.

Não menos profícua foi o desempenho na Selecção de Angola, de quem chegou a ser capitão e ganhou oito títulos continentais (1989, 1991, 1993, 1995, 1999, 2001, 2003 e 2005), mais um do que Jean-Jacques da Conceição e Carlos Almeida, e representou em três Mundiais: Argentina-1990, Canadá-1994 e Estados Unidos-1998; e em quatro Jogos Olímpicos: Barcelona-1992, Atlanta-1996, Sidney-2000 e Grécia-2004. Após retirar-se voltou a representar o país, quer como treinador e selecionador da selecção, mas também como dirigente.

Em 2023, onde foi eternizado no Passeio da Fama da FIBA-Mundo, à margem do congresso realizado em Manila, nas Filipinas.

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