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Kamala Harris visita Gana, Tanzânia e Zâmbia

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, iniciou ontem uma viagem de uma semana a África, num esforço para contrabalançar a influência chinesa na região. Harris deverá visitar o Gana, a Tanzânia e a Zâmbia, com foco no desenvolvimento económico, nas alterações climáticas, na segurança alimentar e numa população jovem em crescimento.

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, iniciou ontem uma viagem de uma semana a África, num esforço para contrabalançar a influência chinesa na região. Harris deverá visitar o Gana, a Tanzânia e a Zâmbia, com foco no desenvolvimento económico, nas alterações climáticas, na segurança alimentar e numa população jovem em crescimento.

Harris planeia visitar um estúdio de gravação e encontrar-se com mulheres empresárias em Acra, e depois passar por uma incubadora de tecnologia em Dar es Salaam.

Em Lusaka, capital da Zâmbia, Harris deverá encontrar-se com líderes empresariais e filantrópicos para falar sobre a expansão do acesso a sistemas digitais e financeiros.

“Ela vai fazer um grande discurso na capital do Gana e também se envolverá com muitos jovens do país. Ela está muito concentrada na crescente geração de jovens em África. A idade média no continente é de apenas 19 anos e cerca de metade do crescimento da população mundial vai acontecer em África nas próximas décadas, o que é apenas um enorme potencial para a região. Quando ela chegar à Tanzânia, vai encontrar-se com a primeira mulher presidente do país. E esse é um lugar onde o país está a tentar solidificar a sua democracia e a tentar instituir algumas reformas governativas. Por isso, devemos esperar que ela também destaque algumas dessas reformas. E depois para a Zâmbia, onde se falará mais sobre empreendedorismo, segurança alimentar, outras questões que têm dominado as conversações em África”, explicou Chris Megerian, Associated Press White House Reporter.

Para a administração americana, o objectivo é aprofundar e reestruturar as relações dos EUA em África, centrando-se no continente como um local de crescimento e destino de investimento, e não apenas de pacotes de ajuda.

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