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Ciclone Freddy volta a Moçambique

De acordo com os cientistas, o caso é muito raro: o ciclone Freddy é esperado novamente esta sexta-feira na costa moçambicana, após ter atingido Madagáscar pela segunda vez, esta segunda-feira, dia 6. Como resultado da segunda investida do Freddy, o governo malgaxe contabilizou oito mortos e mais de mil casas destruídas.

A tempestade causou o primeiro caos no sudeste da África no final de Fevereiro, matando 21 pessoas e deslocando milhares em ambos os países. Os meteorologistas dizem que é raro uma tempestade fazer uma tal reviravolta. O ciclone tropical está no bom caminho para se tornar a tempestade mais duradoura de que há registo e continua a ganhar força. O Freddy já bateu recordes pela força que acumulou e pelo caminho de oito mil quilómetros que percorreu através do Oceano Índico. A sua longevidade e força têm atraído a curiosidade de peritos meteorológicos a nível mundial.

O ciclone desenvolveu-se ao largo da costa norte da Austrália no início de Fevereiro e depois percorreu milhares de quilómetros através do Oceano Índico Sul, afectando as Maurícias, a Reunião antes de atingir Madagáscar duas semanas depois e por fim Moçambique. Os peritos dizem que este é um caminho muito raro para uma tal tempestade. Certo é que o Freddy já detém o recorde de maior energia ciclone acumulada no hemisfério sul – é uma medida da força de uma tempestade ao longo do tempo.

O Comité de Avaliação de Extremos Climáticos e Meteorológicos das Nações Unidas adiantou que irá criar uma investigação sobre esta “notável” e “rara ocorrência” após o ciclone se ter dissipado.

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