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Mais de 80 mil agregados familiares beneficiaram de apoio do Kwenda

Pelo menos 88.027 agregados familiares em situação de vulnerabilidade foram assistidos na primeira fase do Programa de Fortalecimento da Protecção Social e Transferências Monetárias “Kwenda”, nos municípios de Catchiungo, Londuimbali, Mungo e Bailundo.

A informação foi avançada, segunda-feira, ao Jornal de Angola, pela directora provincial do Fundo de Apoio Social (FAS), Chimuma de Oliveira, tendo dito que, na primeira fase do programa, foram cumpridos todos os pressupostos, incluindo a formação e capacitação de Agentes de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário (ADECOS), que ajudaram no processo de sensibilização das comunidades.

Segundo Chimuma de Oliveira, as famílias seleccionadas beneficiaram de transferências monetárias, mediante atribuição de um cartão Multicaixa carregado trimestralmente, com 25.500 kwanzas, correspondentes a 8.500 por mês.

A directora do Fundo de Apoio Social explicou que o Programa de Fortalecimento da Protecção Social (Kwenda), financiado pelo Governo angolano e pelo Banco Mundial, tem duração prevista de três anos e abrange quatro componentes, nomeadamente Transferências Sociais Monetárias, Inclusão Produtiva, Municipalização da Acção Social e o Reforço do Cadastro Social Único.

“Na província do Huambo o Kwenda foi implementado há mais de dois anos e teve como ponto de partida o município do Mungo, seguidamente os de Catchiungo, Londuimbali e Bailundo. Até ao momento, já foram contemplados 88.027 agregados familiares” disse a responsável provincial do FAS.

Chimuma de Oliveira recordou que o projecto, além de contar com a componente da inclusão produtiva, consiste, também, na identificação de actividades geradoras de rendimento, de acordo com a especificidade do grupo- alvo, no sentido de potencializar, de forma sustentável, a capacidade produtiva, financeira e o poder de compra dos agregados familiares.

A responsável do FAS deu a conhecer que os beneficiários dos municípios do Catchiungo e Bailundo foram contemplados, em Agosto do ano passado, com uma nova modalidade de pagamento, avaliada em 51 mil kwanzas, correspondente a seis prestações mensais de 8.500 kwanzas cada.

Considerou positiva a implementação do Kwenda na província do Huambo, pelo facto de estar a melhorar a vida de muitas famílias, por via dos seus quatro eixos (Transferências Monetárias, Inclusão Produtiva, Municipalização da Acção Social e Cadastro Único Organizado).

Chimuma de Oliveira fez saber, por outro lado, que, para que o projecto tenha sucesso, é preciso ter requisitos necessários como o mapeamento e cadastramento das famílias, que precisam de confirmar o nível de vida e as condições de habitabilidade.

Acrescentou que o Programa de Fortalecimento da Proteção Social surge para dar resposta a um conjunto de políticas de assistência e protecção social a favor de cidadãos e famílias em situação de vulnerabilidade.

Os beneficiários Horácio Chikemba e Augusto Quessongo foram unânimes em dizer que o Kwenda está a melhorar a qualidade de vida da população, por permitir ou facilitar a compra de imputs agrícolas, animais, meios de trabalho e outros bens que intervêm para o desenvolvimento da actividade do campo.

A comerciante Filomena Gabriel, uma das beneficiárias, exaltou a iniciativa do Executivo, que tem estado a contribuir no fomento do agro-negócio na municipalidade do Mungo.

O projecto está avaliado em 420 milhões de dólares norte-americanos, com um financiamento do Banco Mundial de 320 milhões de dólares, enquanto os demais 100 milhões são provenientes do Tesouro Nacional, para atender, faseadamente, um milhão 608 famílias carentes, dos 164 municípios do país, até ao final deste ano.

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