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Angola tem quase 200 médicos de medicina interna

Quase 200 médicos especializados em medicina interna estão distribuídos nas várias unidades sanitárias do país, com a finalidade de prestar serviços ambulatórios de qualidade e imediatos, informou, esta sexta-feira, em Luanda, o secretário de Estado para a Área Hospitalar,  Leonardo Inocêncio. 

Cento 91 médicos especializados em medicina interna estão distribuídos nas várias unidades sanitárias do país, com a finalidade de prestar serviços ambulatórios de qualidade e imediatos, informou, esta sexta-feira, em Luanda, o secretário de Estado para a Área Hospitalar,  Leonardo Inocêncio.

O médico internista é o especialista que atende todos os doentes, maiores de idade, com doenças raras ou complexas ou que apresentam um quadro de múltiplas doenças e patologias.

Leonardo Inocêncio, que falava durante o 1º  workshop Internacional de Medicina Interna sob o lema” Desafios do Médico  Internista em Unidade de Referência”, afirmou ser a especialidade com maior número de internos.

Conforme o responsável, cerca de 147 profissionais estão em formação em medicina interna.

O Hospital do Prenda já formou, nos últimos 4  meses, 28 médicos internistas.

A medicina interna é a base da estrutura hospitalar, sendo um dos pilares do bom atendimento médico de pessoas adultas em contexto hospitalar.

Leonardo Inocêncio salientou que essa especialidade refere-se à área dedicada à prevenção, diagnóstico e orientação da terapêutica não cirúrgica, seja de órgãos ou sistemas, incluindo o atendimento a adolescentes, adultos e idosos.

“O médico internista é a placa giratória de todas as especialidades e o seu   é fundamentalmente para manter uma boa articulação, bem como estar na linha da frente para a definição precoce das doenças”, acrescentou.

Para si,  é importante que se realizem  workshops dessa magnitude, fortificando as acções ligadas a questões pedagógicas e científicas, sua abordagem e o resgate da história da medicina.

Já  a médica internista do Hospital do Prenda, Luzia Rodrigues, frisou que o trabalho exercido por este profissional tem sido um desafio constante, por ser o especialista que deve dar uma resposta imediata no atendimento ao paciente.

Deste modo, ressaltou que é necessário despertar existem abordagens terapêuticas e que devem ser aplicadas aos pacientes.

Por sua vez, o director do Hospital do Prenda, Tomás Cassinda, frisou que, por ser uma unidade de terceiro nível, tem como foco melhorar e capacitar os profissionais.

Tomás Cassinda disse que o médico internista tem uma extrema importância dentro de um hospital, por ser quem responde por 80 por cento dos doentes que acorrem às unidades hospitalares.

Fez saber que existe um défice desses especialistas, pelo facto de exigir maior entrega de estudo, pesquisas e aplicabilidade.

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