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AG da ONU alertada para situação da segurança no Sahel

O presidente da Guiné-Bissau e presidente em exercício da CEDEAO, Umaro Sissoco Embalo aproveitou Assembleia Geral da ONU para chamar a atenção dos líderes mundiais para a evolução do “terrorismo, do extremismo violento e do crime transnacional” nas regiões do Sahel.

“A estabilidade de uma grande parte do nosso continente em geral, e da África Ocidental em particular, está ameaçada pela insegurança causada pelo terrorismo, pelo extremismo violento e pelo crime transnacional. Temos necessariamente de envolver toda a comunidade internacional e a ONU em particular”.

O Presidente do Níger, que preside o Painel de Alto Nível sobre Segurança e Desenvolvimento no Sahel, apelou à comunidade internacional para investir na educação por forma a combater a violência e prevenir o terrorismo.

“A população e a degradação do clima, combinadas, criaram, graças à desordem regional após a queda do regime do coronel Ghaddafi em 2011, a situação de caos que os países do Sahel estão a viver hoje”.

Em Dezembro, do ano passado, a União Africana e as Nações Unidas comprometeram-se a trabalhar em conjunto, em conjunto com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e o Sahel do G5, que reúne cinco países do Sahel, para melhorar a resposta global à segurança, à governação e ao desenvolvimento em todo o Sahel.

O Sahel ou Sael é uma faixa de 500 a 700 km de largura, em média, e 5 400 km de extensão, entre o deserto do Saara, ao norte, e a savana do Sudão, ao sul; e entre o oceano Atlântico, a oeste, e ao mar Vermelho, a leste.

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