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Este texto não é mentira apesar de escrito a 1 de Abril

A origem do dia 1 de Abril como Dia das Mentiras tem a sua versão mais consensual na França medieval. Na Idade Média, o calendário era um pouco diferente do de hoje, o chamado calendário gregoriano.

Na altura, em França, a passagem de ano efectuava-se no dia 1º de Abril — ou seja, a semana que antecedia a data era a de comemoração do Ano Novo —, segundo o calendário juliano.

Quando, em 1564, o rei Carlos IX decidiu adoptar o formato actual, a decisão não foi acatada imediatamente por toda a população. As pessoas que mantiveram a celebração do Ano-Novo entre o fim de Março (dia 25) e Abril (dia 1) passaram a ser conhecidas como poisson d’Avril (tolos de Abril). Muitos historiadores acreditam que, a partir dessa zombaria, estabeleceu-se o costume do Dia da Mentira. Uma das formas de zombaria contra os “tolos de Abril” era convidá-los para festas de Ano-Novo em 1º de Abril, mas, quando eles chegavam ao local, constatavam que nenhuma festa ia acontecer e percebiam que haviam sido enganados.

Mentiras famosas contadas no dia 1 de Abril

– Em 1957, um programa da BBC anunciou que camponeses italianos estariam a cultivar espaguete, enganando muitos espectadores que acharam ser possível cultivar espaguete.

– Em 1977, o jornal britânico ‘The Guardian’ publicou um especial sobre um país falso: as Ilhas San Serriffe.

– Uma rede de fast food norte-americana enganou milhares de clientes ao afirmar que teria comprado o Liberty Bell, um símbolo da independência dos EUA.

– Em 1992, um humorista norte-americano anunciou, num programa de rádio, que Richard Nixon havia anunciando que se candidataria à presidência dos EUA. Milhares de ouvintes foram enganados.

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