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SINPROF suspende início de nova greve

O Sindicato Nacional dos Professores (SINPROF) decidiu suspender o início da terceira fase da greve, que estava prevista para acontecer entre os dias 3 a 31 de Janeiro de 2023.

Durante as assembleias provinciais, em que participaram um total de 7.498 professores, pelo menos 3.751 agentes do ensino, representando 51 por cento, votaram a favor da moratória à entidade empregadora, até ao dia 16 de Janeiro de 2023.

O secretário-geral do SINPROF, Admar Jinguma, explicou que, com a referida decisão da suspensão do início da greve a 3 de Janeiro, aguarda-se pelos resultados de uma reunião com o Ministério da Educação, marcada para o próximo dia 16.

A decisão da suspensão da data de início da terceira fase da greve, segundo Admar Jinguma, foi tomada durante a reunião, que visou informar os resultados do encontro com o Governo, que ocorreu a 15 deste mês, durante o qual a entidade patronal solicitou uma moratória até ao dia 16 de Janeiro, para a apresentação de novas soluções dos problemas constantes no caderno reivindicativo.

Como causa da greve, os sindicalistas apontam as promoções ou actualização de categorias, monodocência na 5ª e 6ª classes, distribuição da dívida da merenda escolar, promoção de carreiras e a redução do IRT, num conjunto de dez pontos do caderno reivindicativo.

Em 2019, o Sindicato tinha remetido um caderno reivindicativo, com 12 pontos, e decorreram conversações directas entre ambas as partes, que resultaram no atendimento de sete pontos.

Das explicações, o Ministério da Educação (MED) avançou que as questões da monodocência, merenda escolar e promoção ou actualização de categorias estão a ser solucionados.

O SINPROF já realizou duas das três fases previstas de paralisação de aulas, sendo que a primeira ocorreu de 23 a 30 de Novembro e a segunda de 6 a 16 de Dezembro deste ano.

MED considera reunião crucial

O director nacional do Instituto de Formação de Quadros da Educação (INFOQE) do Ministério da Educação, Caetano Domingos, assegurou que a reunião de 16 de Janeiro vai ser crucial para a discussão dos pontos restantes do caderno reivindicativo do Sindicato.

“Nós temos com o SINPROF uma acta, com 12 pontos por cumprir. Mas, a partir do dia 16 do próximo mês, poderemos dar melhores explicações no aspecto correspondente”, realçou Caetano Domingos.

O responsável anunciou que é, igualmente, em Janeiro, que se inicia a fase da implementação da monodocência assistida, que é da 5ª e 6ª classes.

“A nossa estratégia é trabalharmos em conjunto com os departamentos ministeriais correspondentes, de modo que o Governo possa dar resposta ao caderno reivindicativo do SINPROF”, disse o director.

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