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Chefe de Estado apela à reflexão sobre os desafios a enfrentar para a geração de mais empregos

O Presidente da República exortou, ontem, a uma “maior reflexão sobre os desafios a enfrentar para se manter o espírito de trabalho abnegado e a necessidade de cada um de nós trabalhar no sentido de gerar mais empregos no país”.

João Lourenço fez o apelo por via de uma mensagem publicada na sua conta oficial na rede social Facebook, por ocasião do Dia Internacional do Trabalhador, ontem assinalado.

“A única via de garantir o bem-estar às famílias e legar melhor a qualidade de vida e um país desenvolvido à posteridade é o trabalho digno”, destaca o Presidente da República na mensagem.

O Dia Internacional do Trabalhador é celebrado, anualmente, a 1 de Maio, em praticamente todos os países do mundo, sendo feriado em muitos, em homenagem a uma greve iniciada no dia 1 de Maio de 1886, na cidade norte-americana de Chicago, que envolveu várias centenas de trabalhadores em todo o país da América do Norte.

A greve visou reivindicar melhores condições de trabalho, sobretudo a redução da jornada diária, que chegava a 17 horas, para oito. Consta que, durante a manifestação, registaram-se confrontos com a polícia, resultando em prisões e mortes de trabalhadores. Este acontecimento viria a servir, então, de inspiração para muitas outras manifestações que se seguiriam, culminando, mais tarde, numa série de direitos, previstos em leis e legitimados  por Constituições.

País gerou mais de 400 mil postos de trabalho

Na mensagem sobre o Estado da Nação, de 15 de Outubro do ano passado, na Assembleia Nacional, o Presidente da República deu a conhecer que o país gerou, de 2018 a 2022, um total de 491 mil postos de trabalho.

Em relação ao sector dos serviços públicos, o Presidente da República disse terem sido enquadrados 33.093 novos profissionais na carreira especial e no regime geral, correspondendo a um incremento de 35 por cento do total da força de trabalho no sector da Saúde. “São profissionais maioritariamente jovens e colocados, principalmente, no nível de atenção primária”, referiu, na altura. O Chefe de Estado realçou que, à semelhança do sector da Saúde, foram admitidos, na Educação, desde 2018 até ao momento em que apresentava o Estado da Nação ao país, 20.109 novos professores, numa altura em que não se faziam novas admissões de pessoal na Função Pública, em geral.

Entretanto, o Presidente da República salientou que, devido, fundamentalmente, aos efeitos da pandemia da Covid-19, na vida das empresas, nesse mesmo período, registaram-se 272 mil suspensões de vínculos laborais, havendo, assim, um saldo positivo de 219 mil empregos formais mantidos.

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