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Angola e Índia estudam novas áreas de cooperação

As autoridades de Angola e da Índia estudam novas áreas para o alargamento da cooperação bilateral, podendo as questões ambientais ganhar maior relevância, de acordo com a embaixadora do país asiático, Pratibha Parkar.

A diplomata, que fez estas referências à imprensa, no final de uma audiência concedida pela Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, onde foram abordados, entre outros temas, os resultados da COP27, em que os dois países participaram.

Nesta perspectiva, realçou, “estamos no mesmo diapasão, sendo que, doravante, iremos trabalhar no sentido de contribuir para a mitigação das mudanças climáticas”.

De acordo com a embaixadora, durante a audiência foram abordados assuntos relacionados com o ramo da educação e tecnologia em que os dois países também podem cooperar.

O volume de negócios entre Angola e a Índia ronda os três biliões de dólares americanos, sendo que 10 porcento do petróleo do país asiático é proveniente de Angola.

A Índia estabeleceu relações diplomáticas com Angola em 1985 e, desde então, mantém uma cooperação considerada  extremamente cordial e é o terceiro maior parceiro comercial de Angola.

Apoio às mulheres marítimas

Igualmente esta quinta-feira, a Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, recebeu a líder da Organização das Mulheres Maritimas Africanas (WIMAFRICA), Adanlete Lawson, que tem como objectivo trabalhar pela igualdade do género e desenvolvimento económico através do empoderamento das mulheres e combate à pobreza.

Adanlete Lawson ressaltou ainda o facto de o país possuir uma presença significativa de mulheres em todos os sectores.

Disse que existe um número considerável de mulheres no sector informal,  sendo que, neste domínio, a capacitação pode ajudar a alavancar os seus negócios.

Desde a sua criação em 2015, a assiociação reúne, ao nível do continente, quatro mil mulheres e está implantada em 32 países, sendo esta uma iniciativa da antiga presidente da Comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma.

Acrescentou ainda que ela constatou que havia uma sub-representação drástica das mulheres neste sector, daí a ideia de sensibilização sobre a presença das mulheres neste domínio e lançar esta associação para dar mais visibilidade.

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