Sonair conta com mais uma aeronave no portfólio
A petrolífera angolana Sonangol recebeu, esta quinta-feira, em Milão, Itália, o primeiro helicóptero que vem reforçar a frota de meios de Asa Rotativa da Sonair, para a actividade central da empresa vocacionada ao suporte à indústria petrolífera no país.
Aeronave tem uma capacidade máxima de 12 lugares, a primeira de uma encomenda de dois aparelhos modernos da marca Augusta Westland 139, sendo que o segundo helicóptero da mesma encomenda e marca será entregue dentro de aproximadamente 30 dias.
A recepção oficial do helicóptero foi feita pelo Administrador Executivo da Sonangol, Jorge Vinhas, em representação do Presidente do Conselho de Administração da petrolífera nacional.
Depois das assinaturas, o Supervisor de Gerenciamento de Contratos e Operadores de Frota da empresa Leonardo, Francesco Pasini, agradeceu e realçou a relação entre Angola e Itália. “Celebramos um importante passo ao entregarmos o primeiro helicóptero à Sonair. É um primeiro passo para outros grandes projectos e estamos em crer que a Sonangol e Sonair alcançarão um padrão superior operando este helicóptero na indústria petrolífera angolana”, afirmou.
Jorge Vinhas, por sua vez, considerou a aquisição do novo helicóptero como um investimento estratégico e um compromisso da Sonangol com a modernização e aprimoramento contínuos. “A Sonangol e a Sonair estão empenhadas em fornecer serviços de qualidade superior aos operadores do sector de Oil & Gas em Angola.
“Devemos também lembrar-nos que este aparelho não é apenas um símbolo do progresso da Sonangol e da Sonair, mas, de igual forma, um testemunho do nosso compromisso em contribuir para o desenvolvimento sustentável de Angola, através de investimentos contínuos em tecnologia e inovação e, naturalmente, na formação do homem. Estamos a construir uma indústria de petróleo e gás mais eficiente, responsável e próspera no nosso país”, acrescentou o responsável.
Já o Presidente da Comissão Executiva da Sonair, Alfredo Varo Caputo, que dirigiu uma equipa multidisciplinar de técnicos da empresa, afirmou que a aquisição desse meio reforça a frota e, consequentemente, a competitividade, reforça também a sua presença no mercado offshore que é a principal actividade da Sonair e, naturalmente, cria maior diversificação de postos de trabalho. “A existência de mais meios permitirá a optimização de maiores recursos, sobretudo os que são directamente ligados à operação”, frisou.
Alfredo Varo Caputo disse que a marca W139 são helicópteros usados em quase 70 ou 80% das operações offshore no mundo, e em termos de perspectivas mais imediatas, o responsável da Sonair fala na entrada em funcionamento, em finais deste ano, de quatro aeronaves B1900, meios de Asa Fixa que considera indispensáveis para a conciliação com a Asa Rotativa (helicópteros). São aviões que passaram por reformas na sua quase totalidade.
“A Asa Rotativa (helicóptero) é complementada pela Asa Fixa”. Alfredo Caputo terminou, mencionado as vantagens que os novos meios irão proporcionar num mercado concorrencial. “Para se afirmar no mercado angolano, a Sonair tem de ter as capacidades e certificações inerentes à sua actividade, sobretudo na área de óleo e gás. Hoje, com mais operadores no mesmo nicho de mercado, a Sonair tem de ter capacidade e adaptar-se, criando cada vez mais condições para a melhoria contínua da sua performance para se inserir no mercado. Com estes dois helicópteros estaremos em melhores condições de oferecer um serviço de qualidade aos nossos clientes”.