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Projecto “Falcão 2” da Sonangol na fase final

O ponto de situação do projecto, erguido na província do Zaire, orçado em pelo menos 36 milhões USD, foi feito recentemente pelo conselho de administração da Sonangol, aquando da divulgação dos dados (provisórios), do exercício económico de 2022.

Face ao avanço das obras, assegurou o conselho de administração, está em curso a finalização da engenharia de detalhe dos equipamentos. A conclusão do “Falcão 2” vai elevar a capacidade de recepção e acondicionamento de gás natural de 75 para 125 milhões de pés cúbicos.

Sebastião Martins, presidente do conselho de administração da Sonangol, no lançamento do projecto do “Falcão 2”, em 2021, chegou a considerar que representa a contribuição concreta do grupo Sonangol no cumprimento das directrizes do Plano Nacional de Desenvolvimento 2018/2022, no que a indústria petrolífera diz respeito.

Na altura o chairman prometeu que a maior empresa pública continuaria a actuar ao longo da cadeia de valor do sector petrolífero, tendo como próximas realizações o engajamento dele nos futuros de utilização a jusante daquela infra-estrutura. O conselho de administração da Sonangol também fez referência a outros projectos realizados no exercício económico passado, a título de exemplo a assinatura do contrato de aquisição de energia da central fotovoltaica de Caraculo, na província do Namibe, cujo grau de execução física é de 90%.

“Corresponde a uma capacidade de produção de 25 megawats (na primeira fase) com previsão de entrada em operação no primeiro trimestre de 2023”, informou a equipa de gestão liderada por Sebastião Martins, no evento que também marcou os 47 anos de existência da Sonangol, assinalados no dia 25 de Fevereiro de 2023. Ainda no âmbito das energias renováveis, a petrolífera prepara-se para adicionar 25 megawats (segunda fase), assim como a assinatura do contrato de aquisição de energia da central Fotovoltaica da Quilemba com a empresa RNT (Rede Nacional de Transporte).

“Está em curso o processo de contratação para a construção da infra-estrutura de produção dos primeiros 35 megawats (na primeira fase) e a correspondente interligação com extensão para 80 megawats (na segunda fase)”. Também é destaque, considera a Sonangol, o memorando de entendimento com as empresas alemãs Guff e Conjunta para a construção de uma planta de hidrogénio verde e derivados cuja capacidade de produção estimada é de 280 mil toneladas de amónia verde por ano.

“O ano pretérito testemunhou a definição da estratégia de transição energética da petrolífera nacional para o período 2022/2030, que se pretende que seja feita com a utilização de hidrocarboneto como fonte de financiamento do processo, tendo como fonte de energia transitória para as energias renováveis”.

O início da construção de dois navios Suezmax para reforço da frota da Unidade de Negócio de Trading & Shipping foi igualmente um dos marcos da Sonangol em 2022.

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