PRODEL-EP e a Económico celebram acordo sobre fundo de pensões

Com a celebração deste acordo, os trabalhadores participantes deste fundo de pensões poderão ter uma vida pessoal e profissional mais tranquila e produtiva, desligando-se das preocupações relativas à poupança para a sua reforma futura.

Segundo o presidente do conselho de administração da PRODEL-EP, Pedro Afonso, que falava à imprensa, a assinatura deste acordo vai garantir o dia seguinte do trabalhador reformado porque a preocupação da empresa não consiste simplesmente em olhar para as máquinas, mas sim naquilo que é o mais importante, o capital humano.

De acordo com Pedro Afonso,  a PRODEL-EP está a ser rejuvenescida e precisa de olhar para o dia seguinte do trabalhador reformado e, segundo ele, não basta somente a questão ligada ao Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), precisa-se também dar uma almofada de ar fresco aqueles que durante muito tempo doaram a sua vida em prol do sector eléctrico nacional.

Por seu turno, o PCA da empresa Económico Fundos de Pensões, Desidério Cesa, disse que este fundo resulta de um investimento que é feito tanto por parte do trabalhador ou por parte da empresa e o mesmo permite que a sociedade gestora do fundo possa rentabilizar o rendimento e desta forma garantir que o trabalhador viva depois da reforma com o rendimento deste investimento.

De acordo com Desidério Cesa, o fundo de pensões é um produto complementar a segurança social e garante alguma dignidade na reforma das pessoas, para que elas possam ter capacidade de manter o padrão de vida que tinham antes de serem reformadas.

Segundo o relatório proposta para a constituição deste fundo na PRODEL-EP, a passagem à reforma pressupõe, na maioria dos casos, uma mudança radical no estilo de vida de um cidadão e para que tal alteração se efectue de forma positiva, é importante minimizar o impacto que esta transição tem no seu padrão de vida.

“A pensão da segurança social em Angola mostra-se insuficiente para a manutenção desse padrão de vida, pelo que uma das alternativas é a criação de um plano de pensões por parte da empresa”, refere o relatório.

A PRODEL-EP é uma empresa de interesse estratégico, composta por perto de 2700 funcionários, e é dotada de personalidade jurídica e autonomia administrativa, financeira, patrimonial e de gestão. Tem como objectivo principal a produção de energia eléctrica no âmbito do sistema eléctrico público, nos termos e condições das concessões.