Plano director do Porto de Luanda prevê construção de estaleiro naval
Plano de desenvolvimento prevê igualmente a construção de um cais de cabotagem e de uma ponte cais para navios cruzeiros, visando um aumento anual de 800 mil para 3 milhões de cargas contentorizadas.
O novo plano de desenvolvimento do Porto de Luanda, em Angola, prevê a criação de mais um terminal e a construção de um estaleiro naval, visando um aumento anual de 800 mil para 3 milhões de cargas contentorizadas.
O referido plano de desenvolvimento, apresentado, recentemente, ao Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), prevê igualmente a construção de um cais de cabotagem e de uma ponte cais para navios cruzeiros.
Neste contexto, de acordo com um comunicado do IGAPE, já estão em curso a construção do terminal de passageiros, a torre de controlo marítimo portuário das embarcações, um circuito de vídeo vigilância, a reabilitação do sistema de sinalização marítima, bem como a construção de uma subestação eléctrica para responder às projecções do plano.
Citado na nota, o presidente do conselho de administração do Porto de Luanda, Alberto Bengue, explica que o modelo de gestão Land Lord Port, que consiste na concessão dos terminais portuários ao privado, representa o ordenamento do porto, onde não há praticamente fortes investimentos por parte do Estado.
“Neste modelo operacional de gestão e administração, a posição de supervisor dos terminais e de serviços conexos centra-se na recolha das receitas fiscais das concessões”, esclareceu o gestor.
De acordo com Alberto Bengue, o Porto de Luanda conta com oito terminais de operações, nomeadamente o de carga geral, de contentores, de granel líquido, de cabotagem, o polivalente, o multiuso, de passageiro e o terminal de apoio à actividade petrolífera, dos quais apenas cinco estão concessionados e três sob aproveitamento de empresas públicas.
Por sua vez, o Presidente do Conselho de Administração do IGAPE, Patrício Vilar, no final da visita efectuada à instituição, lê-se no comunicado, considerou que, “do ponto de vista de exploração e projecções de desenvolvimento, o Porto de Luanda está a desenvolver um plano optimista”.