Peso do serviço da dívida reduz e dá mais folga para as áreas sociais
O Serviço da Dívida no OGE 2025 passa a ser de 49 por cento, opção do Governo que inverte a medida de 2024 quando se fixou um custo de 51 por cento da programação financeira do Estado.
Numa conferência de imprensa em formato novo, no auditório principal do edifício do MINIFIN, em Luanda, os ministros das Finanças, Vera Daves de Sousa, e o do Planeamento, Victor Guilherme, apresentaram, na passada quinta-feira, as grandes opções de governação.
O OGE 2025 estima receitas e despesas de 34,63 mil milhões de kwanzas. Fora ao serviço da dívida, o sector da Saúde liderou as alocações de verbas com 41 por cento, seguidas da Educação.
Em relação ao Programa de Investimentos Públicos (PIP), foram concebidos para 2025 um total de 3 022 projectos, contra 2 737 de 2024. O valor alocado para o PIP é de 5,37 biliões de kwanzas.
A proposta de Orçamento Geral do Estado (OGE) para o exercício económico de 2025 fixa despesas e estima as receitas em 34,63 biliões de kwanzas.
O documento foi entregue, ontem, ao Parlamento, e horas depois (ainda ontem), foi tema de uma conferência de imprensa no Ministério das Finanças.
Os ministros das Finanças, Vera Daves de Sousa, e o do Planeamento, Victor Hugo Guilherme, acompanhados dos secretários de Estado Juciene de Sousa e Ivan Marques dos Santos mostraram as principais incidências do documento de programação económica do Executivo e responderam as perguntas dos jornalistas e economistas convidados ao acto.
A ministra das Finanças disse que o serviço da dívida reduziu de peso na presente proposta, fixando-se nos 49 por cento.
Em termos de alocação por sector, excluindo o serviço da dívida, a Saúde e a Educação são as áreas com as fatias mais elevadas, valem 44 por cento.