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País poupa 43 mil milhões de Kwanzas/ano com Parques Fotovoltaicos

O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, informou, esta sexta-feira, na província do Moxico, que o país vai poupar cerca de 43 mil milhões de kwanzas/ano em gastos de combustíveis, com a entrada em funcionamento de quatro Parques Fotovoltaicos.

Conforme o dirigente, que falava no acto de inauguração da central Fotovoltaico do Luena, com uma potência instalada de 25,3 megawatts (MWp, com a conclusão dos Parques do Biopio, Baia Farta (Benguela) Saurimo (Lunda-Sul) e do Luena (Moxico), o país poderá poupar 43 mil milhões de kwanzas/ano, equivalente a 54 milhões de dólares.

Esta poupança, conforme o governante, permite ao Governo a construção de mais de 80 escolas, anualmente, para reduzir o número de crianças fora do sistema de ensino.

Ao todo, com o funcionamento do referido número de Parques fotovoltaicos, disse, o país poderá poupar, anualmente, 214 milhões de litros de gasóleo, reduzindo o índice de importação de combustíveis.

O ministro esclareceu que só com a central fotovoltaica do Luena, que teve um custo de 36 milhões de dólares, se prevê uma poupança de 19 milhões de litros de gasóleo por ano, sendo que o retorno do investimento por via da poupança de combustíveis poderá ser garantido em sete anos.

João Baptatista Borges reiterou que o projecto de Parques solares é viável, que poderá proporcionar muitos benefícios ao país, do ponto de vista social e económico.

Conforme o ministro, o Governo prevê diversificar a matriz energética do país para garantir que a população rural tenha acesso à electricidade, com energia mais barata e acessível, promovendo a sua universalização.

Central fotovoltaico do Luena abastece 172 mil pessoas

Mais de 172 mil novas pessoas passam a ter acesso à corrente, com a inauguração do Parque de Energia Solar do Luena que elevará para 52,1 megawatts.

A infra-estrutura, que iniciou a ser construída em 2022, está orçado em 36,9 milhões de euros, com um total de 43.680 painéis solares, se enquadrando no plano do governo, denominado “Energia Angola 2025”.

João Baptista Borges informou que entre muitos benefícios, a entrada da nova infra-estrutura permitirá a interligação do sistema eléctrico da província, que permitirá a compensação de forma automática do défice, reduzindo a possibilidade de cortes.

A central fotovoltaica se juntará aos actuais 26.8 MW produzidos pela Central Hídrica de Tchiumbwe-Dala (12,4 MW) Central Térmica Luena 2 (4,4 MW) e Luena 3 (WARTSILA) com 10 MW disponíveis.

A cidade do Luena, capital provincial, conta com mais de 460 mil habitantes.

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