
Ministro avalia cooperação para pequenas e médias empresas
O presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas (SEBRAE), Délcio Lima, prometeu, quinta-feira, “inteira disponibilidade” para cooperar com o Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM).
“Estamos disponíveis e queremos aprofundar trocas de experiências entre as partes”, referiu Délcio Lima depois do encontro que manteve com o ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano, nas instalações do MEP. Em véspera da assinatura do protocolo com o INAPEM – que acontece hoje no decorrer do Fórum Empresarial Angola-Brasil, em Luanda -, o presidente da SEBRAE convidou uma equipa técnica do INAPEM a visitar o Brasil, para “estreitar esta relação que agora iniciámos e que me deixou muito sensibilizado”.
Ao mesmo tempo, o responsável brasileiro desafiou o país a realizar o próximo “Angola StartupSumimit 2024” com a participação de mil empresas.
Para o ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano, “o apoio da SEBRAE vai permitir a Angola alcançar os objectivos que pretende atingir neste sector”.
Mário Caetano salientou a “excelência e crescente relação entre Angola e o Brasil no campo do ensino”. Como exemplo disso, referiu que o INAPEM vai enviar 15 técnicos para estágio no Brasil.
De acordo com o ministro da Economia, o apoio da instituição brasileira vai permitir “transformar os sonhos dos angolanos de desempenhar actividades que possam ajudar a crescer o Produto Interno Bruto do país”.
Sobre o desafio proposto pelo responsável da SEBRAE para a realização da “Angola StartupSumimit 2024” com a participação de 1000 Startup (mais 700 do que na edição anterior), o ministro do Economia e Planeamento acredita que o repto pode ser vencido. “É preciso que arregacemos as mangas”, disse Mário Caetano, que garantiu trabalhar “para maior sustentabilidade financeira” do INAPEM.
“O Governo angolano tem gizado esforços para que o Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas tenha sustentabilidade técnica e financeira, para uma maior dignidade institucional capaz atender a classe empreendedora”, sublinhou.
Mas para que as intenções se concretizem com sucesso, segundo Mário Caetano, é necessário que os ministérios “aprofundem e apoiem, cada vez mais, as instituições dos dois Estados a manter relações do género”.
“Se entre instituições não tivermos está química, dificilmente teremos uma aproximação sólida e contínua entre os dois países”, reconheceu Mário Caetano João, que acredita que nos próximos anos o INAPEM consiga atingir os níveis da SEBRAE.
“A passagem de conhecimento vai permitir que tenhamos mais tarde a mesma maturidade institucional, experiência no empreendedorismo, no sentido de podermos efectivamente apoiar a juventude , que é representada por 50% da população”, rematou o ministro angolano.