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Governo cria mais de 490 mil empregos nos últimos cinco anos

Quatrocentos 90 mil e 798 postos de trabalho foram criados em Angola, nos últimos cinco anos, no quadro da estratégia do Governo de redução do desemprego.

Segundo a ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Dias, que avançou o dado esta quarta-feira, em Luanda, o país conseguiu manter 219 mil e 206 postos de trabalho, apesar do forte impacto da Covid-19.

Conforme a governante, que falava num encontro para a apresentação do  Relatório sobre o Emprego Juvenil, as restrições impostas no quadro do combate à pandemia levaram, entretanto, à perda de 271 mil e 596 postos de trabalho.

“O Executivo angolano reconheceu a necessidade de intervenções nos domínios da protecção social e da empregabilidade, a fim de permitir o crescimento inclusivo e mitigar os impactos socioeconómicos criados pela crise”, salientou.

Teresa Dias disse que, por este facto, o MAPTSS, através do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP), convidou o Banco Mundial (BM) a prestar assistência técnica para compreender o desafio do desemprego juvenil, especialmente no período pós-COVID, e melhorar o desenho de programas activos do mercado de trabalho, visando o melhor alcance dos jovens e não só.

“A criação de empregos, essencialmente para jovens, e a inclusão social, são das principais prioridades do Executivo angolano”, realçou a ministra.

Por sua vez, o director regional do Banco Mundial, Albert Zeufack, sublinhou que a instituição bancaria vai continuar a apoiar Angola na luta contra o desemprego, principalmente no seio da juventude, porque apesar do abrandamento económico, desde 2015, a economia angolana criou, em média anual, 35 mil empregos entre 2009 e 2019.

“A participação na força de trabalho é elevada a 76 porcento em comparação com o 66 porcento dos países comparáveis e dois terços da população adulta tem um emprego”, salientou.

O director do INEFOP,  Manuel Mbangui, explicou que o referido relatório apresentado chegou a várias conclusões, dentre elas, que a maioria dos jovens estão empregados, mas  em postos aonde o rendimento é consideravelmente baixo.

“Os jovens têm formação acima dos postos de trabalho que ocupam,  existe a  informalidade do emprego e a maior parte dos mesmos estão empregados em actividades informais”, referiu.

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