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Executivo cria medidas de prevenção para 145 mil famílias em zonas de risco

Um total de 145 mil famílias, em todo o país, identificadas como residentes em zonas de risco, está a beneficiar das medidas de prevenção implementadas pelo Executivo, tendo em vista a dar resposta às situações de inundações e outros desastres em épocas chuvosas.

A informação foi avançada, ontem, em Luanda, pelo porta-voz da Comissão Nacional de Protecção Civil, comissário-bombeiro Manuel Lutango, à saída da reunião orientada pelo ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República e coordenador da Comissão, Francisco Pereira Furtado.

O encontro, disse, analisou algumas propostas da agenda feita pelo Secretariado Executivo, no que concerne às acções preventivas a serem tomadas, tendo em conta as questões de desastres, em alinhamento com a estratégia internacionalmente estabelecida para o quinquénio.

“Todas estas estratégias têm em conta as ferramentas internacionais, como é o quadro de Sendai, que dá conta das medidas internacionais de gestão de desastres. Estamos a ver o alinhamento com o PDN e com as ferramentas do continente africano, concretamente o PUA, que é o Plano de Acção 2030”, esclareceu Manuel Lutango.

Uma das recomendações saídas da reunião, segundo ainda o porta-voz da Comissão de Protecção Civil, prende-se com a necessidade de os Departamentos Ministeriais que integram o organismo identificarem as acções, para que se possa ter um orçamento das medidas e dar-se resposta às questões de chuva.

“Abordámos a proposta de dois planos de contingência, que são a preparação e resposta. São ferramentas bastante volumosas e que consumiram muito tempo da reunião”, acrescentou, sublinhando que as medidas de Segurança Pública estão, igualmente, inseridas nos planos e serão discutidas “de forma bastante específica” nos próximos tempos.

Manuel Lutango assegurou, ainda, que as medidas estão a ser implementadas em algumas regiões do país, sobretudo, naquelas em que as famílias localizadas em zonas de risco e identificadas pela Comissão já sofrem com a consequência das chuvas.

“Foi a primeira reunião de consolidação. O próximo passo será a implementação das orientações baixadas. Acolhemos, por exemplo, as contribuições das Comissões Provinciais de Protecção Civil, para fazer um alinhamento com os outros sectores que ainda não remeteram as acções ou o Sistema de Acção de Emergência 2023/2024”, acrescentou.

Participaram na reunião, orientada pelo ministro de Estado e chefe da Casa Militar da Presidência da República, o ministro do Interior e coordenador-adjunto da Comissão, Eugénio Laborinho, e os titulares dos Departamentos Ministeriais.

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