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Deutsche Bank corta bónus a funcionários que usem indevidamente o Whatsapp

O Deutsche Bank informou que irá reduzir os bónus dos funcionários que utilizem o serviço de mensagens do Whatsapp de forma inadequada para comunicações relacionadas com o negócio do banco.

Os cortes podem afectar a remuneração ainda por receber relativamente ao ano passado de 2022, informou uma fonte do banco citada pela agência Bloomberg.

O Deutsche Bank está entre os vários bancos que pagaram multas de mais de 2 mil milhões de dólares à Securities and Exchange Commission e à Commodity Futures Trading Commission – agências independentes que regulam o mercado financeiro norte-americano – uma investigação para apurar se o pessoal bancário utilizou canais de comunicação não autorizados. Os executivos de topo do banco alemão sofreram uma redução de remuneração no ano passado, e o banco implementou um novo software enquanto procurava resolver o problema.

Na mesma declaração a instituição bancária refere que “a quantidade e qualidade da violação terá impacto na avaliação do desempenho, no bónus individual e na promoção do colaborador, podendo mesmo levar a sanções disciplinares.”

Igualmente o britânico Barclays – que também faz parte do rol de bancos que chegou a acordo com as instituições reguladoras norte-americanas –  fez saber ontem, 4ªfeira, que “poupou” 802,5 milhões de euros da sua reserva de bónus de 2022, devido à punição sofrida pelos seus funcionários envolvidos no serviço indevido de mensagens Whatsapp.

As regras do sector há muito que exigem que os bancos arquivem as comunicações relacionadas com o negócio para garantir que os reguladores as possam verificar, se necessário, numa fase posterior. Todavia, a rápida disseminação de ferramentas de mensagens privadas fora dos controlos dos bancos tem minado este esforço.

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