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Deputados da UIP contra o extremismo e terrorismo

Os deputados à 147ª Assembleia-Geral da União Interparlamentar (UIP) manifestaram-se, quarta-feira, contra o terrorismo, extremismo e todas as práticas que comprometam a manutenção da paz, justiça social e o fortalecimento das instituições, durante o terceiro dia do debate geral do evento internacional, a decorrer em Luanda.

Para a deputada angolana Idalina Valente, que interveio no debate em representação do país, a manutenção dos processos de paz requer quase sempre a produção de novas leis políticas, para dar sustentabilidade e durabilidade aos processos, tendo referido que “Angola possui uma experiência particularmente rica e de sucesso” no processo de construção da paz, estabilidade e reconciliação nacional.

Os parlamentares do Brasil destacaram a importância do deputado, enquanto representante do povo, na elaboração de legislação, supervisão do poder Executivo e na representação dos interesses do povo, ressaltando a necessidade de “fazer valer os interesses de todas as minorias e das populações vulneráveis”.

As crises que o mundo testemunha, segundo a bancada parlamentar da Líbia, limitaram a capacidade das instituições e prejudicaram a confiança e a capacidade de os cidadãos protegerem os seus direitos. “A cultura do extremismo e da radicalização se tornaram alargados e provocaram uma multiplicidade de más práticas e atitudes negativas”, lamentaram.

As mesmas posições defenderam as bancadas parlamentares da Lituânia, Canadá, Etiópia, Letónia, Grécia e Suíça, tendo esta última referenciado que o crescimento de conflitos “prejudicou a paz internacional, a segurança e a estabilidade”.

O Qatar fez um pronunciamento em que realçou o facto de as guerras destruírem a dignidade dos homens, sem o respeito às resoluções das Nações Unidas e os acordos internacionais. Sublinharam, ainda, não ser possível discutir sobre paz, justiça e instituições fortes, se o mundo se revelar impotente para ultrapassar os conflitos.

No mesmo diapasão alinharam os deputados do Chile, que deploram o facto de a guerra ter causado já vários danos em muitos países, chamando a atenção para as consequências graves causadas às mulheres, crianças, idosos e pessoas com deficiência.

Os debates prosseguem hoje, às 9h00, com a discussão do tema sobre “a acção parlamentar para a paz, justiça e instituições fortes”.

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