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Crédito à Economia angolana excedeu os 8 mil milhões de euros em Setembro

O crédito bruto ao sector não financeiro atingiu 8,03 mil milhões de euros em Setembro, de acordo com estatísticas apresentadas pelo Banco Nacional de Angola (BNA), avançou a agência Lusa, ontem, terça-feira, dia 18.

Segundo a agência, o montante representa um aumento de 935 milhões de euros face ao período homólogo, com predominância do crédito ao sector privado, que absorve 86,2% do total, enquanto o sector público representa 13,8%.

A nota de informação estatística do BNA indica que o stock de crédito à economia, em moeda nacional, atingiu 6,3 mil milhões de euros, traduzindo um aumento de 1,4 mil milhões de euros em relação a Setembro de 2024.

O endividamento do sector público não financeiro fixou-se em 1,1 mil milhões de euros, mais 266 milhões de euros do que no período homólogo. Já o sector privado registou um crescimento de 661,7 milhões de euros, passando de 6,1 mil milhões para 6,8 mil milhões de euros, dos quais quase 80% absorvidos por empresas.

O crédito bruto dirigido ao sector real da economia ascendeu a 1,5 mil milhões de euros, um aumento de 210 milhões de euros face ao período homólogo, impulsionado sobretudo pelo crescimento do subsector da indústria extractiva.

As indústrias transformadoras absorveram 685 milhões de euros, enquanto as extractivas receberam 657 milhões de euros. A agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca registaram um volume de crédito de 274 milhões de euros, segundo o documento do banco central.

O crédito bruto ao sector não financeiro refere-se aos financiamentos concedidos pelos bancos a todos os agentes económicos que não pertencem ao sistema financeiro, incluindo empresas particulares, administração pública e empresas públicas.

Já o crédito à economia corresponde apenas à parcela do crédito concedido em moeda nacional e dirigida directamente à actividade económica produtiva, excluindo operações em moeda estrangeira.

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