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Cozinhas comunitárias vão beneficiar pessoas em situação de vulnerabilidade

A secretária do Presidente da República para os Assuntos Sociais trabalha desde ontem com as autoridades governamentais e líderes religiosos da província do Cuando Cubango, no quadro da implementação nos próximos dias de cozinhas comunitárias para reduzir os elevados casos de mal-nutrição na região.

À imprensa, Fátima Viegas disse que a visita ao Cuando Cubango tem como objectivo principal fazer um diagnóstico junto do Governo Provincial e dos líderes religiosos, para identificar os locais onde serão implementadas as cozinhas comunitárias, que poderão servir cerca de cinco refeições semanais às pessoas em situação de vulnerabilidade, sobretudo, as crianças e idosos.

Assegurou que o projecto de cozinhas comunitárias 2022/2026 é de iniciativa presidencial, cujos trabalhos de estudo e diagnóstico estão a ser feitos em cinco províncias do país, nomeadamente, Namibe, Huíla, Cuando Cubango, Moxico e Cunene, contando com a colaboração das igrejas.

“No âmbito do combate à fome e à pobreza, o Executivo angolano pensou na implementação deste projecto, de forma a permitir que as pessoas vulneráveis tenham a possibilidade de ter no mínimo uma refeição diária, com vista também à redução dos níveis de mal-nutrição que têm acometido várias crianças destas regiões do país”, referiu.

Fátima Viegas disse que as cozinhas comunitárias são equipamentos públicos implantados por meio de convénio formalizado entre o Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher e as administrações municipais, através do Programa de Combate à Fome e à Pobreza, com a finalidade de fornecer refeições saudáveis de forma gratuita às famílias em situação de insegurança alimentar e vulnerabilidade social urbanas.

Explicou que a ideia é implementar as cozinhas nas zonas mais recônditas, a nível dos municípios e das comunas, onde principalmente existe um número mais elevado de pessoas necessitadas, respeitando a dieta alimentar de cada região. Hoje, está prevista a realização de uma audiência com o Conselho das Igrejas Cristãs de Angola e com os membros da Associação Industrial de Angola (AIA), para a recolha de mais subsídios.

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