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Corredor do Lobito pode contar com financiamento de 250 milhões USD dos EUA

Angola vai beneficiar dos novos pacotes de investimentos que os Estados Unidos anunciaram no âmbito da Parceria para Infra-estruturas e Investimentos Globais (PGII), realizada, recentemente, no Grand Prince Hotel, em Hiroshima, Japão.

O programa tem como objectivo criar e reforçar corredores económicos que liguem as economias através de infra-estruturas de transportes essenciais; tornar a electricidade limpa mais acessível, fiável e disponível para todos; levar soluções de rede de tecnologias da informação e da comunicação (TIC) às comunidades rurais; integrar centros agrícolas para aumentar a segurança alimentar regional, melhorar o acesso aos cuidados de saúde; e agregar a procura de soluções de energia limpa para alimentar estes corredores e servir as comunidades locais.

A título de exemplo, os Estados Unidos estão a apoiar o desenvolvimento do Corredor do Lobito com um investimento inicial numa expansão ferroviária que pode tornar-se a principal infra-estrutura de transporte de acesso livre que liga a República Democrática do Congo (RDC) e a Zâmbia aos mercados globais através de Angola.  A PGII está a procurar activamente oportunidades adicionais para ligar os investimentos iniciais do Corredor do Lobito a todo o continente, à Tanzânia e, em última análise, ao Oceano Índico.

A Corporação Internacional para o Financiamento do Desenvolvimento (DFC) dos EUA está actualmente a realizar diligências para um potencial pacote de financiamento de 250 milhões de dólares para financiar o Corredor Ferroviário Atlântico do Lobito.

Esta operação seria o primeiro investimento do DFC no sector ferroviário no continente. O projecto é o primeiro passo para ligar e desenvolver o comércio e a actividade económica de Angola à RDC, o que pode ajudar a promover maiores investimentos na agricultura, infra-estruturas digitais e maior acesso à electricidade.

Instalação de energia solar

O Banco de Exportação-Importação dos Estados Unidos (EXIM dos EUA) aprovou um financiamento inicial de 900 milhões de dólares para dois projectos solares que foram anunciados na Cimeira do G7 de 2022 pelo Governo de Angola, a empresa americana AfricaGlobal Schaffer e o promotor de projectos americano Sun Africa. Juntos, os projectos irão gerar mais de 500 megawatts de energia renovável; fornecer acesso a recursos de energia limpa em Angola; ajudar Angola a cumprir os seus compromissos climáticos; e apoiar as exportações de painéis solares, conectores, interruptores, sensores e outros equipamentos dos EUA.

O DFC, a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e a Agência de Comércio e Desenvolvimento dos EUA (USTDA) estão a apoiar investimentos em infra-estruturas digitais e a melhorar o acesso a serviços digitais em Angola e na RDC.

Dando continuidade ao financiamento já concedido pelo DFC ao fornecedor de telecomunicações Africell na RDC, Serra Leoa e Gâmbia, o U.S. EXIM prossegue para uma nova transacção de apoio à expansão dos serviços sem fios e a USAID anuncia uma iniciativa de pagamentos digitais com a Africell em Angola. Em conjunto, estes projectos visam fornecer Internet rápida e fiável a indivíduos e empresas no Corredor do Lobito e expandir o acesso a serviços de dinheiro móvel nas zonas rurais.

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