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Censo Piloto do mês de Maio vai ocorrer em sete províncias

O director-geral do Instituto Nacional de Estatística avançou que estão mobilizados mais de mil agentes censitários em todo o país, para fazer a referida cobertura do censo.

Pelo menos sete das 18 províncias do país vão albergar o segundo Censo Piloto da População, no período pós-Independência, que arranca a 15 de Maio próximo, assegurou, ontem, em Luanda, o director-geral do Instituto Nacional de Estatística (INE).

José dos Santos Calengi, que falava durante o acto de encerramento da Semana Angolana da Estatística, realçou que o Censo Piloto decorre nas províncias de Luanda, Bengo, Lunda-Norte, Uíge, Bié, Cuando Cubango e Cunene.

Para fazer a referida cobertura do censo, o director-geral do INE avançou que estão mobilizados mais de mil agentes censitários em todo o país.

Enquanto isso, realçou que a instituição continua a fazer as consultas públicas, numa fase em que decorre a actualização cartográfica, factor integrante para a preparação intensiva do censo piloto.

No quadro das consultas públicas, o INE aproveitou os dois da Semana Nacional da Estatística para debates que permitiram colher várias contribuições interessantes e deverão ser encaminhadas à Comissão Técnica para tratamento e melhor enquadramento.

Outro aspecto ressaltado por José dos Santos Calengi está relacionada com a solução digital, uma ferramenta que vai facilitar o trabalho dos recenseadores, diferente do método de papel usado no Censo de 2014.

No Censo de 2024, explicou que os recenseadores vão utilizar a solução digital, onde através de um Tablet poderão ser assistidos por um supervisor ou pela Central de Dados do INE.

“Com está solução tecnológica, eu saberei se o recenseador está, exatamente, na posição censitária de sua responsabilidade”, exemplificou, para salientar que são aspectos muito interessantes que vão ajudar a dirimir muitos desafios que encontramos no Censo anterior.

Homossexuais no processo 

Em relação aos homossexuais, o director-geral do INE afirmou que esse grupo vai ser contabilizado, obedecendo as leis vigentes no país, pois são os únicos marcos para o Recenseamento da População e Habitação.

“Nós vamos recolher todas as ideias e a peneira será em função do respeito pela pessoa humana, porque todos contamos para Angola”, disse José dos Santos Calengi.

Quanto à Semana Angolana da Estatística, durante dois dias, técnicos, estudantes, académicos e outros convidados nacionais e estrangeiros debateram temas como “Impacto do Censo para a Sociedade”, “Desafios do Censo”, “Importância do Censo”, “Censo Digital”, “Unidade dos Dados do Censo” e “Resultados do Censo 2024”.

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