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BNA instaura processo-crime contra bancos e gestores que alimentam mercado paralelo de divisas

O Banco Central de Angola diz ter instaurado processo-crime contra instituições financeiras bancárias e seus respectivos gestores que “alimentavam o mercado paralelo de divisas”.

Foi verificado que em 2024, algumas instituições financeiras realizavam transacções de pagamento a determinadas empresas que se dedicavam à intermediação com certos provedores do mercado informal.

O BNA avança ter instaurado os competentes processos sancionatórios contra as empresas, os bancos e as pessoas envolvidas nas operações de intermediação cambial irregulares, uma catividade exclusiva a instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central, e que os resultados serão tonados públicos após transito em julgado.

 

Sobre o assunto, o economista José Lumbo louva a iniciativa e aponta o fornecimento necessário de divisas no mercado formal, diminuindo as burocracias na sua aquisição nos bancos comerciais, como mecanismos eficazes para pôr termo ao esquema ilegal praticado por muitas instituições financeiras.

O economista defende agora ser necessário terminar-se da dependência total do mercado informal situado no Mártires na zona do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro por causarem um grande estrangulamento na economia nacional.

José Lumbo, segundo o Correio da Kianda, disse, por outro lado, que a escassez de divisas pode comprometer as reservas internacionais líquidas, deixando o BNA céptico quanto a determinação da política cambial, forçando-o muitas vezes para não comporte o dinheiro de Angola em moedas externas a adoptar o regime de câmbio flexível.

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