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Angola quer quadruplicar peso do sector não petrolífero no PIB

Angola espera que o peso do sector não petrolífero nacional contribua quatro vezes mais que o sector petrolífero no Produto Interno Bruto (PIB), até 2050, disse o ministro de Estado para a Coordenação Económica, do país, Manuel Nunes Júnior.

Manuel Nunes Júnior falava a margem da apresentação do projecto de consulta pública da “Estratégia de Longo Prazo Angola – 2050”, onde fez saber que o sector de petróleo e gás que vale 1/3 da nossa economia valerá em 2050 menos de 5%.

De acordo com ministro de Estado, isso pressupõe um crescimento anual de 4,5% do sector não petrolífero nos próximos 27 anos que representará uma grande transformação da estruturação económica de Angola.

“Quando o preço do petróleo está alto no mercado internacional e os investimentos públicos aumentam a economia cresce, inversamente quando o preço baixa a economia deixa de crescer”, disse Manuel Nunes, para mais adiante afirmar que “este paradigma deve ser alterado de modo que o sector privado passa a ter um papel mais activo no desempenho da economia angolana e torne um motor de crescimento no País”.

Para Manuel Nunes Júnior, uma das grandes fragilidades da economia angolana é a sua dependência dos investimentos públicos financiados pelo sector petrolífero. De acordo com Manuel Nunes Júnior, à medida que o Governo reduz a sua participação directa no financiamento à economia, é importante que o sector privado seja incentivado e apoiado para assumir tal tarefa.

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