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TotalEnergies deverá voltar em breve a Cabo Delgado

O CEO da multinacional francesa TotalEnergies, Patrick Pouyanné, visitou este fim de semana Cabo Delgado, província no extremo norte de Moçambique, local onde a empresa tem um dos maiores investimentos dos últimos anos.

O projecto está interrompido, desde Março de 2021, ao abrigo da cláusula contractual “Força Maior”, que prevê a suspensão deste em caso de catástrofe natural, guerra ou actos de terrorismo, o que se verificou exactamente nessa altura com diversos ataques de grupos islâmicos mesmo junto às instalações da empresa, na Península de Afungi, no distrito de Palma.

Sábado, após visitar a zona industrial de Afungi, a aldeia de reassentamento de Quitunda, as vilas de Palma e Mocímboa da Praia, o CEO da TotalEnergies concluiu que a situação na província de Cabo Delgado melhorou significativamente como resultado da acção das Forças de Defesa e Segurança de Moçambique, em conjunto com militares do Ruanda e da SADC.

Já no Domingo, em Pemba, a capital da província, Patrick Pouyanné reuniu-se com o Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, com quem discutiu todos os aspectos relacionados ao projecto bilionário Mozambique LNG, a ser desenvolvido na Área1 da Bacia do Rovuma, incluindo a situação humanitária e de segurança na província.

“No encontro, o Presidente da República e o CEO da TotalEnergies reconheceram que o regresso da população à vida normal, bem como o restabelecimento gradual dos serviços públicos, estão a decorrer a bom ritmo”, adiantou um comunicado de imprensa enviado pelo Ministério dos Recursos Minerais e Energia aos Órgãos de Comunicação Social.

O Comunicado refere que a TotalEnergies EP Moçambique Área1 Limitada, subsidiária detida em 100% pela TotalEnergies SE, opera o projecto Mozambique LNG com uma participação de 26,5%, juntamente com a Mitsui EP Mozambique Área1 Limited (20%), a ENH Rovuma Área 1 S.A (15%), a ONGC Videsh Rovuma Limited (10%), a Beas Rovuma Energy Mozambique B.V (10%) e a PTTEP Mozambique Área 1 Limited (8.5%).

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