
Uganda admite levantar bloqueio ao Facebook se rede social se deixar de “brincadeiras”
O presidente do Uganda, Yoweri Museveni, afirmou que o país só permitirá a reabertura do Facebook se a plataforma se deixar de “brincadeiras”.
Na campanha para as eleições gerais de 2021, o governo fechou o Facebook por alegados abusos por parte dos utilizadores, assim como o Twiter e outras redes sociais.
Na altura, a rede social, recorde-se, fechou as contas de alguns membros do governo ugandense.
A medida mereceu a condenação do líder da oposição, Kizza Besigye, que alegou que o bloqueio de acesso às redes sociais “prejudicou o país”.
“O governo do Uganda manterá o bloqueio ao Facebook, Twitter e outras plataformas até que o governo considere que estão a salvo de serem utilizadas para inflamar tensões”, afirmou o presidente, na altura.
O Twiter foi entretanto reaberto, mas manteve-se o bloqueio ao Facebook, que agora poderá ser levantado.
“Espero que agora o Facebook saiba quem é o responsável pelo Uganda. Espero que agora o Facebook saiba quem é o responsável pelo Uganda. Se eles deixarem de brincar, abrimos”, disse Museveni.