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Togo introduz vacina contra vírus de papiloma humano no programa de rotina

A partir de hoje, segunda-feira, 4 de Dezembro, o Togo, país da África Ocidental, irá introduzir, com a ajuda de várias organizações parceiras, a vacina contra o vírus de papiloma humano no seu programa de vacinação de rotina.

O objetivo é proteger as mulheres contra o vírus responsável pelo cancro do colo do útero, que é a segunda maior causa de morte das mulheres togolesas, a seguir ao cancro da mama. O Togo está a seguir as pisadas de 27 outros países do continente que já introduziram a vacina.

Até à data, não existem estatísticas disponíveis no país, apenas estimativas. De acordo com os números fornecidos pelo Ministro da Saúde togolês, Moustapha Mijiyawa, estima-se que ocorram cerca de 600 casos por ano e que mais de 400 mulheres morram da doença. Este é o segundo cancro mais mortal para as mulheres togolesas, logo a seguir ao cancro da mama. Uma doença que se torna ainda mais perigosa pelo facto de permanecer silenciosa durante muito tempo.

As autoridades sanitárias querem, por isso, prevenir a doença nas raparigas. Após campanhas-piloto, a vacina está agora disponível aos nove anos de idade como parte da imunização de rotina, gratuitamente e em todo o país, de acordo com o gabinete da Organização Mundial de Saúde no Togo. Numa fase inicial, devido ao elevado custo da vacinação, apenas as raparigas são elegíveis.

O Togo e os seus parceiros também querem continuar a sensibilizar a população. Alguns pais têm relutância em vacinar os seus filhos. No entanto, as organizações internacionais salientam que o cancro do colo do útero é um dos poucos cancros que podem ser prevenidos através da vacinação.

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