Terrorismo em Cabo Delgado começou há seis anos, mas presidente moçambicano diz que situação está controlada
Passam hoje seis anos desde o início dos ataques terroristas na província moçambicana de Cabo Delgado, situada no extremo norte do país e muito rica em recursos naturais.
Desde Outubro de 2017, os ataques já terão provocado mais de 4 mil mortos e cerca de 1 milhão de deslocados. Ontem, 4 de Outubro, o presidente Filipe Nyusi fez a leitura do que se passa no terreno: “Os terroristas já não se encontram em nenhuma vila. Desmantelamos as suas principais bases e passaram a actuar na defensiva e em pequenos grupos protagonizando ataques esporádicos com o objectivo de saquear comida à população e perpetuar o terror. Com o regresso da ordem e tranquilidade as populações têm estado a retornar em massa para as suas zonas de origem, recomeçando a sua vida com normalidade”. Nyusi apontou as prioridades: “Neste momento o grande desafio é a reconstrução das infra-estruturas e a consolidação da coesão social, cujas acções decorrem no âmbito de um programa estratégico e desenvolvimento integrado da Zona Norte que tem o apoio de vários parceiros de cooperação.
Refira-se que neste combate ao terrorismo Moçambique conta com o apoio das forças do Ruanda, da SADC e de outros parceiros internacionais.