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Programa de Privatizações coloca Cabinda nos olhos de investidores locais e internacionais

A cerâmica de Sassa Zau está na montra com mais outros 11 activos que, recentemente, o Estado colocou à disposição de investidores, no quadro do Programa de Privatizações (PROPRIV).

É também um dos quatro activos públicos na província de Cabinda seleccionados para passarem, efectivamente, às mãos de privados e poderem gerar mais empregos, melhor rentabilidade e aproveitamento do custo-benefício para o dono.

Dados obtidos avançam que a unidade de produção de tijolos, e que pode avançar também para as telhas e mosaicos, foi recuperada por mais de seis milhões de dólares, há uns anos. O investimento visou garantir que a cerâmica de Sassa Zau volte (e assim está) a produzir 17 mil tijolos/dia.

O projecto pretende subir, gradualmente, para até 50 mil tijolos/dia e escoar em força para as zonas fronteiriças de Massabi para entrar no Congo Brazzavile ou o Yema, para a República Democrática do Congo.

A cerâmica de Sassa Zau é um activo bastante privilegiado, uma vez que está montada numa das zonas livres do rio Chiloango, o que lhe dá àgua a fartura e nas mesmas redondezas tem também argila disponível. E como já o dono actual (Estado) recuperou os fornos, a oferta de tijolos em Cabinda deixou de ser um problema, solução que alarga a oferta do sector de construção e compete no preço com os blocos de cimento.

Nessa fase, que trabalha em “modo” de ensaio, com um gestor-arrendatário, foram criados 50 postos de trabalho directo.

A par da cerâmica do Sassa Zau, Cabinda tem também à disposição dos investidores interessados outros activos, casos dos Armazéns do Chimbodo, o Complexo de Frio e a Moageira de Farinha de Trigo.

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