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Produção ao longo do Canal do Cafu atinge 8,5 mil toneladas de hortaliças

A produção de hortícolas, ao longo do Canal do Cafu, na província do Cunene manteve uma tendência de crescimento, resultando numa colheita de cerca de oito mil e quinhentas toneladas de produtos diversos nas duas épocas de colheita já efectuadas.

Os agricultores associados em cooperativas, associações e individuais, que se instalaram estão a apostar no aumento de  produção de hortícolas, como tomate, cebola, cenoura, couve, repolho, beringela, pepino, alface e quiabo, abastecendo os mercados de Ondjiva e Lubango, província da Huíla.
Os agricultores destacam a água em abundância como factor para o aumento da produção, a fim de garantir os produtos à mesa dos consumidores.
Armando Nguelepete, um dos primeiros produtores a se instalar nas margens do canal, depois da inauguração, em 2021, disse está a trabalhar num espaço de quatro hectares, cedido pelo Governo da província, num gesto de incentivo à actividade, que, nos últimos anos, contribuiu para o abastecimento dos mercados locais com hortaliças produzidas nas suas hortas.
O produtor disse que as culturas, que mais foram produzidas na época agrícola, foram essencialmente o tomate, couve, pimento, beringela, melancia, cebola, cenoura, repolho, pepino, alface e quiabo, os principais destinos são os mercados de Ondjiva, Lubango e vizinha República da Namíbia.
Armando Nguelepete, citado pelo jornal de Angola,  referiu que o cultivo de hortícolas, ao longo do Canal do Cafu, se tornou numa paixão das pessoas e, a cada dia, vários agricultores estão a se especializar nesse domínio para responder à implantação das políticas do Governo local desde a inauguração do projecto.
Pedro Jongolo, de 29 anos, responsável da cooperativa Agri Mukwetu, é outro produtor que está a tirar proveito da água do Canal do Cafu, com a implantação de um campo de dois hectares, onde a aposta no cultivo de tomate, cebola, couve e milho, por via de rega, com suporte de uma pequena motobomba à gasolina.
O mesmo conta que, desde o princípio de Setembro, já colheu cerca de duas toneladas de produtos diversos, nesse momento, está a preparar o espaço para lançar a terceira fase da época, com a implementação de novas técnicas e culturas, de forma a diversificar a produção.
O envolvimento de produtores familiares e unidade de carácter empresarial no cultivo de hortícolas permitiu à província registar uma colheita acima da média nos últimos meses.
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