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Plano de empregabilidade gera 116 mil empregos

O Plano de Acção para Promoção da Empregabilidade (PAPE) já gerou 116 mil postos de trabalho e ultrapassou a previsão dos 83 500 empregos, passados quase três anos.

Conduzido pelo Ministério da Administração Pública Trabalho e Segurança Social (MAPSS), o Plano que teve início em 2018, prevê concluir no primeiro trimestre deste ano, de acordo com o secretário de Estado, Pedro Filipe.

Os números que também já foram apresentados, recentemente, aos deputados da 5ª Comissão de Economia e Finanças da Assembleia Nacional, pelo secretário de Estado do MAPTSS, apontam a geração de emprego nas 18 províncias do país, com destaque para as províncias de Luanda,  Huíla e Moxico.

“ Tivemos resultados muito animadores, embora estejam aquém daquilo que são as necessidades de emprego aos jovens em Angola”, admitiu o responsável diante dos deputados.

As oportunidades abriram-se para jovens recém-formados, desempregados, de empreendedores que necessitavam de apoio para viabilizarem os seus negócios e jovens que pretendiam iniciar as suas actividades empresariais.

O programa teve uma meta de 60 mil cursos de curta e média duração, alcançando 53 mil 366 formados, na ordem dos de 86 % de execução.

Este número junta-se a outros que decorreram na grelha normal, que nos últimos anos  foram mais de 280 mil cursos ministrados, de acordo com o  secretário de Estado, Pedro Filipe.

Com o PAPE, de acordo com o MAPTSS, foram distribuídos mais de 31 mil kits profissionais, a nível nacional, em especialidades como canalização, carpinteiro, electricista, pintor, ladrilhador, soldador, pedreiro, serralheiro, cabeleireiro, corte e costura, agricultura, entre outros.

No período, 2018/2022, o Programa atingiu a meta de 10 mil micro-créditos, dos quais, 6  995 já concedidos, o que corresponde a 69,95%.

A nível de estágios profissionais foram registados mais de seis em diversas áreas.

Reestruturação do PAPE

De acordo com o  fonte da ANGOP, alguns programas de suporte ao PAPE serão reestruturados e incorporados nos programas prioritários para a implementação da política e estratégia nacional do Emprego 2023-2027.

A estratégia 2023-2027 prevê contribuir para o aumento da empregabilidade, no âmbito da política e estratégia nacional do emprego.

Trata-se de programas como estágios profissionais, fomento ao auto-emprego e empreendedorismo e coordenação.

Estima-se que até o primeiro trimestre de 2022 foram registados 459 775  empregos formais, uma média de 108 855 empregos por ano,  sendo que, em 2019, foi o ano que mais se registou emprego,  cerca de 15 3034 postos.

Os empregos foram criados no quadro das mais variadas iniciativas de empregabilidade, implementadas pelo MAPTSS.

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