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Novo governo do Zimbabwe inclui um filho e um sobrinho

Três semanas após as eleições gerais, marcadas por graves irregularidades, irregularidades, essas, inclusivamente denunciadas pelos observadores da organização regional SADC, o presidente reeleito do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa, nomeou o seu novo governo na última segunda-feira à noite.

O novo gabinete suscitou a ira da oposição e de muitos críticos, uma vez que o chefe de Estado nomeou membros da sua família, incluindo um dos seus filhos.

Efectivamente, dois membros da família de Emmerson Mnangagwa juntaram-se ao novo governo. O filho David Mnangagwa, 34 anos, nomeado para o cargo de vice-ministro das Finanças, sendo há um ano ainda estudante; e Tongai Mnangagwa, um dos seus sobrinhos, para o cargo de vice-ministro do Turismo.

Entretanto, diversos analistas denunciaram o nepotismo do presidente e a significativa estagnação que o novo governo constitui: o primeiro vice-presidente, o general reformado Constantino Chiwenga, mantém o seu posto. E o segundo vice-presidente, Kembo Mohadi, que foi obrigado a demitir-se sob a acusação de conduta imoral.

O principal partido da oposição, a Coligação para a Mudança Democrática (CCC, sigla em inglês), considerou o novo governo como “ilegítimo e dinástico”, apelando à realização de novas eleições.

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