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Junta do Níger aceita mediação e plano de transição de seis meses, diz governo argelino

Os chefes militares do Níger, país que conheceu um golpe de Estado no dia 26 de Julho, aceitaram a mediação argelina e “um plano de transição de seis meses”, anunciou, esta segunda-feira, dia 2 de Outubro, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Argel.

“O governo argelino recebeu do ministério nigerino dos Negócios Estrangeiros uma [declaração de] aceitação da mediação argelina com o objetivo de promover uma solução política para a crise no Níger”, declarou o ministério em comunicado.

O presidente argelino, Abdelmadjid Tebboune, encarregou o ministro dos Negócios Estrangeiros Ahmed Attaf de “visitar Niamey o mais rapidamente possível com o objetivo de lançar discussões com todas as partes interessadas”, refere ainda o comunicado.

O país do Magrebe, que faz fronteira com o Níger, propôs, no final de Agosto, um período de transição de seis meses, com o objetivo de “formular acordos políticos com a aceitação de todas as partes no Níger, sem excluir nenhuma”, disse Attaf na altura.

Na sua declaração de segunda-feira, Argel afirmou que “a aceitação da iniciativa argelina reforça a perspetiva de uma solução política para esta crise.”

A mediação “abrirá o caminho” para uma resolução “pacífica” da crise, acrescentou, afirmando que tal resultado é do interesse “de toda a região”.

Recorde-se que no dia 6 de Agosto, Tebboune afirmou que rejeitava “categoricamente” qualquer intervenção militar estrangeira no Níger, que faz fronteira com a Argélia a sul.

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