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HCM esclarece causa da morte da filha de Man Gena

O Hospital Central de Maputo (HCM) veio ontem, dia 10, desmentir as acusações da angolana Mami, esposa de Gerson Emanuel Quintas, conhecido por Man Gena, em que esta responsabiliza a unidade hospitalar pela morte da filha do casal. Mami fez a denúncia nas redes sociais num vídeo publicado este domingo

A filha da denunciante angolana morreu no passado dia sete de Abril, dois dias após a mãe dar à luz no Hospital Central de Maputo. O HCM diz ter informado a Mami, esposa do Man Gena, casal que se encontra sob custódia das autoridades moçambicanas que ela estava com uma gravidez de alto risco, por isso o bebé perdeu a vida.

Falando à imprensa, o HCM rejeitou tais acusações e garantiu que já foi criada uma equipa para apurar o que realmente aconteceu para que a recém-nascida perdesse a vida, conforme adianta a publicação digital “Carta de Moçambique”.

“Temos um trabalho que está a ser desenvolvido por uma equipa composta pelo departamento de ginecologia e obstetrícia, o departamento de pediatria e a direcção do HCM para saber o que aconteceu”, disse Justino Madeira, porta-voz dos Serviços de Urgência do Banco de Socorros do HCM. E acrescentou: “Neste caso em particular, foi porque a bolsa de água rompeu cinco dias antes do parto e, muitas vezes, quando há uma ruptura prematura de membranas, há um risco que ocorre que leva a complicações maternas assim como fetais. Para o caso desta jovem, em particular, teve esta condição e o bebé dela não nasceu com 37 semanas como indicam as previsões, ela estava com 29 semanas, então logo com esta condição já há um alto risco. Ela já vinha com dores. Infelizmente, acabou por ter essa ruptura prematura da bolsa, o que constitui um risco.”

Recorde-se que Man Gena, a esposa, na altura grávida, e dois filhos fugiram para Moçambique, através da Namíbia e da África do Sul, em finais de Fevereiro. Na altura, Clemência Suzete Vumi, disse num vídeo que o marido estava a ser alvo de ameaças, após ter feito denúncias nas redes sociais de um suposto envolvimento de altas figuras da Polícia Nacional e dos Serviços de Investigação Criminal angolanos no narcotráfico.

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