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Governo e BM assiman acordo de cooperação para o seguro agrícola

O Governo e a Corporação Financeira Internacional (IFC), do Banco Mundial, assinaram, quinta-feira, em Luanda, um acordo de cooperação e assistência técnica para expandir a oferta do seguro agrícola no país, no âmbito de uma parceria estratégica estabelecida entre as partes, apurou o Jornal de Angola.

O acordo foi assinado pela ministra das Finanças, Vera Daves, e pelo vice-presidente da IFC, Sérgio Pimenta, que disse prever, na ocasião, que a parceria vai tornar o sector agrícola nacional mais robusto e resiliênte.

Os termos do acordo estabelecem um trabalho conjunto entre a IFC e a Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros(ARSEG) para que as companhias de seguros angolanas desenvolvam os pacotes agrícolas já disponíveis, tornando-os  capazes de responder às necessidades específicas do sector.

O que se considera, nessa acepção, é que, apesar de os agricultores darem uma contribuição significativa à economia do país, são vulneráveis às mudanças das condições e eventos climáticos catastróficos que causam perdas avultadas à produção.

A ministra das Finanças considerou, na assinatura do acordo, ser urgente a adopção de instrumentos necessários para a estabilidade do sector agrícola angolano, uma vez que a agricultura desempenha uma função fundamental no crescimento sustentável de qualquer economia, além de atender o primordial objectivo do alcance da auto-suficiência alimentar em Angola.

Para Vera Daves, a parceria vai assegurar que todas as condições legais, institucionais, técnicas e operacionais para que a operacionalização do seguro agrícola no país seja materializada.

A ministra ressaltou ainda que o acordo assinado não resolverá todos os problemas relativos aos seguros dos empreendedores do agro-negócio, mas servirá para uma melhoria substancial e será um importante ponto de partida para a mudança de paradigma relativamente a este seguro tão sensível para as seguradoras nacionais.

Com esta parceria, espera-se maior dinamização, propiciando  a subscrição massiva do seguro agrícola em Angola, aumento dos padrões de operacionalização do sector e  mudança do quadro de segurança para todos os que empreendem no agronegócio.

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