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França aposta na “revolução” dos transportes públicos em Luanda

A França vai revolucionar os transportes públicos da capital do país (Luanda) com a optimização da mobilidade urbana.

Para o efeito, encontros decorrem entre o ministério dos Transportes e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) para realização em breve de uma conferência sobre mobilidade urbana em Luanda.

Aquele país vai não só partilhar a sua experiência no domínio dos transportes públicos, mas recuperar 100% da frota dos autocarros da empresa de Transportes Públicos Coletivos Urbanos de Luanda (TCUL) e demais operadoras.

“Vamos trazer técnicos, mecânicos para recuperar 100% da frota de autocarros públicos de Luanda”, diz o Director – geral da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) em Angola, Louis Antoine Souchet em entrevista recentemente à Economia &Mercado.

“Eu vejo muitas pessoas nas ruas a espera de autocarros. É incrível”, afirma Louis Antoine Souchet, anunciando que, a primeira etapa da cooperação no sector dos transportes é trazer peritos de manutenção.

“Primeiro vamos ajudar o ministério a fazer um diagnostico sobre os meios de transporte existentes em Luanda, antes de identificarmos novas infraestruturas urbanas, sobretudo, como podemos melhorar os meios já existentes”, disse.

O objectivo, de acordo com Louis Antoine Souchet, é trazer também para Angola experiências muito bem-sucedidas em países africanos onde os transportes públicos são eficientes.

“É importante que usemos outras experiências que temos, por exemplo na Nigéria, no Senegal onde temos excelente experiência entre autocarros e comboios”, refere, sublinhando que, “o nosso papel não será só trazer experiências francesas mas também ao nível de África e da América Latina. Podemos replicar algumas coisas de Dakar aqui”.

Para a “revolução “nos transportes públicos a França tem disponível um milhão de USD.

“Estamos agora a abrir um novo sector com uma parceria de cooperação de um milhão de dólares”, adianta Louis Antoine Souchet, garantindo que, há disponibilidade financeira para estudos de viabilidade urbana sustentável.

“Também queremos ver como podem funcionar os “candongueiros” e os autocarros, para além do comboio que circula até Viana, que pode ser melhorado facilmente e mudar avida das pessoas a cada dia”.

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