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Famílias perspectivam colher 300 toneladas de algodão em Cunda-dya-base

Trezentas toneladas de algodão poderão ser colhidas na presente campanha agrícola 2023/2024, por produtores familiares no município de Cunda-dya-base, cifra que representa um aumento de 231 toneladas em relação ao ano transacto.

A informação foi prestada esta segunda-feira, à ANGOP, pelo responsável para produção da empresa Investimentos e Participações (IEP), detentora da Textang II, Santos Gomes, tendo referido que estão em preparação 150 hectares para o cultivo do “ouro branco”, contra os 69 da campanha agrícola 2022/23.

Disse estarem mobilizadas 200 famílias, fruto dos resultados obtidos na campanha anterior, em que estiverem envolvidas 77 agregados com históricos de produção de algodão na região.

Para o alcance da produção pretendida, para além de áreas mecanizadas, garantiu que os produtores beneficiarão igualmente de imputes agrícolas.

Frisou que o aumento da produção de algodão tem crescido, daí que na época agrícola finda, as famílias arrecadaram cinco milhões 875 mil kwanzas, parte do valor está a ser investido no cultivo da referida cultura e outra destina-se a satisfação das suas necessidades.

O responsável fez saber que com a produção de algodão em Cunda-dya-base, a IEP satisfaz actualmente 40 por cento das necessidades da TEXTANG II, contribuindo assim na redução da importação desta matéria-prima.

Angola gasta, anualmente, cerca de 12 milhões de dólares com a importação de algodão, razão pela qual o Executivo está a criar condições para o empresariado apostar no relançamento dessa cultura.

Fruto disso, a região da Baixa de Cassanje, que congrega os municípios de Marimba, Cunda-dia-base, Quela, Cahombo e Kiwaba Nzoji, já dispõe de uma área reservada de 250 mil hectares para a produção do algodão.

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