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Deutsche Bank vai participar na primeira edição do “Angola Economic Outlook”

O Deutsche Bank (DB) garante que vai participar na primeira edição do Angola Economic Outlook, que terá lugar na última semana de Abril do ano em curso.

A aceitação ao convite aconteceu na terça-feira, em Luanda, durante uma audiência que o ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, concedeu a altos funcionários do maior banco alemão, que  se encontram em visita oficial a Angola. O “Angola Economic Outlook” será um evento bianual agendado para Abril e Outubro de cada ano para apresentar o desempenho e as perspectivas do panorama económico.

Na audiência participaram MaryamKhosrowshahi, directora administrativa e chefe de cobertura do banco de investimento para África Subsaariana, Ignacio Hernández, vice-presidente para a cobertura institucional de grupo de clientes do banco de investimento, e Gonzalo Taibo, assistente do vice-presidente para o comércio estruturado e financiamento à exportação. Os visitantes pretendiam saber qual é a perspectiva de Angola para os próximos quatro anos, face à volatilidade do preço do petróleo nos mercados internacionais.

O ministro Mário Caetano João apresentou a visão estratégica do Plano de Desenvolvimento Nacional 2023/2027, na qual destacou a diversificação da economia pelo agronegócio, que terá um financiamento anual de mil milhões de dólares e a produção de proteína animal, com 300 milhões de dólares anuais, assim como igual valor para o fomento das pescas.

A perspectiva é fazer com que a agricultura cresça 10 por cento ao ano e os outros sectores não extractivos cresçam 6 por cento. “Essa aposta não significa que vamos desacelerar a produção petrolífera, pelo contrário. Ela vai continuar e paralelamente vamos apostar na diversificação da economia. O que estamos a fazer é sair de um comportamento de importação para um comportamento de produção local”, acrescentou.

De acordo com o governante, no período 2023-2027, vai-se também acelerar a integração económica nas regiões da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e na Comunidade Económica dos Estados da Africa Central (CEAC).

Os representantes do maior banco alemão garantem que têm interesse em ampliar a sua parceria com o Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) em função da visão estratégica do PDN, desde a capacitação do capital humano para o Agronegócio ao fornecimento de equipamentos agrícolas de origem brasileira.

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