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Conselho de Direitos Humanos da ONU faz minuto de silêncio pelas vítimas dos ataques em Israel e Gaza

“Neste momento solene, peço respeitosamente um minuto de silêncio a este estimado Conselho e a todos os presentes para homenagear e lembrar hoje as vítimas destes terríveis ataques terroristas (…). As vidas inocentes perdidas em Israel e em Gaza, resultantes dos ataques do Hamas”, disse a embaixadora norte-americana Michèle Taylor na abertura da sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Os representantes dos países presentes levantaram-se em sinal de respeito.

Hoje, segunda-feira, 9 de Outubro, o exército israelita tentou recuperar o controlo de áreas de combatentes do movimento islâmico Hamas, no terceiro dia de confrontos sem precedentes que deixaram mais de 1.100 mortos no total — mais de 700 israelitas e 413 palestinianos – de acordo com o balanço feito pelas autoridades locais.

“É com o coração pesado que me sento diante de vocês como representante dos Estados Unidos, após os horríveis ataques perpetrados por terroristas do Hamas contra civis israelitas desde o dia 07 de Outubro de 2023”, disse Michèle Taylor.

“A calamidade daquele dia e dos dias que se seguiram provocou centenas e centenas de vidas de civis inocentes perdidas e ainda não as acabámos de contar”, sublinhou, recordando também os milhares de feridos e as centenas de pessoas raptadas pelo Hamas.

“Os Estados Unidos condenam inequivocamente estes actos hediondos de terrorismo”, acrescentou.

O grupo islâmico Hamas lançou no sábado, a partir da Faixa de Gaza, um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de roquetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como “Espadas de Ferro”.

Taylor também pediu um minuto de silêncio para as mais de 2.000 vítimas do poderoso terramoto e dos tremores secundários que atingiram o oeste do Afeganistão.

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