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Ciclone Freddy mata sete em Madagáscar e torna-se tempestade em Moçambique

O ciclone Freddy atingiu a ilha terça-feira à noite, com ventos de cerca de 130km/h e chuvas fortes. Cerca de 10 tempestades ou ciclones passam anualmente pelo sudoeste do Oceano Índico durante a época dos ciclones, que decorre de Novembro a Abril.

O ciclone tropical Freddy, que tem varrido o Oceano Índico durante vários dias e matou sete pessoas durante a sua passagem por Madagáscar, enfraqueceu consideravelmente e deverá atingir Moçambique na madrugada do dia 25 como uma tempestade tropical moderada.

Os ventos que a acompanham estão a atingir em média 65 km/h com rajadas a 90 km/h, disse o governo malgaxe num comunicado na quinta-feira, dando o último balanço da sua passagem sobre a ilha. O ciclone em si está a mover-se a 19 km/h.

Em Madagáscar, causou grandes danos. Entre as sete vítimas mortais, há quatro afogados e três cuja causa foi o colapso de uma casa, segundo o gabinete de gestão de catástrofes. Não há desaparecidos. De acordo com o último relatório, mais de 78.000 malgaxes foram afectados pelas inundações, muitos dos quais tiveram de abandonar as suas casas.

O ciclone Freddy atingiu a ilha terça-feira à noite, com ventos de cerca de 130km/h e chuvas fortes. Cerca de 10 tempestades ou ciclones passam anualmente pelo sudoeste do Oceano Índico durante a época dos ciclones, que decorre de Novembro a Abril.

Os serviços meteorológicos indicam que o Freddy pode alcançar Moçambique esta noite ou na madrugada de sábado, 25, atingindo o norte da província de Inhambane, mais precisamente nos distritos de Govuro e Vilanculos.

O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) diz que o ciclone tende a enfraquecer, mas pode chegar com ventos e chuvas muito fortes. Entretanto, aumentou para quatro o número de mortos devido às chuvas que desde anteontem afectam a província de Sofala, no centro de Moçambique.

O Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres informou hoje, sexta-feira, que duas crianças foram encontradas sem vida, depois de se terem afogado num poço tradicional e numa vala de drenagem.

Também ontem duas pessoas perderam a vida, sendo um menor de idade que morreu afogado após cair num poço submerso e um adulto eletrocutado.

Mais de duas mil pessoas viram-se obrigadas a abandonar as suas habitações e foram colocadas em diferentes centros de acomodação transitórios nas cidades do Dondo e Beira.

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