
BNA reforçou disponibilidade da banca comercial em Agosto
As reservas obrigatórias em moeda nacional reduziram, aproximadamente, 3% no mês de Agosto de 2025 quando comparado com Julho do mesmo ano, fixando-se em pelo menos 2,55 biliões de Kwanzas, concluiu a E&M com base nas estatísticas recentes do Banco Nacional de Angola (BNA).
Face à redução das reservas obrigatórias registadas naquele período, o banco central ‘liberou’ mais 37,56 mil milhões Kz (equivalentes a pelo menos 40,97 milhões USD) aos bancos comerciais para concessão de crédito à economia. Razão pela qual a medida do BNA é considerada expansionista.
As estatísticas da instituição bancária responsável pela política monetária, estabilidade da moeda e dos preços na economia indicam igualmente que a redução das reservas obrigatórias em Kwanzas foram acompanhadas pela diminuição das reservas obrigatórias, que ‘encolheram’ quase 1,3%.
Como se pôde depreender da crítica, a redução das reservas obrigatórias em moeda nacional, no oitavo mês do presente ano económico, os bancos comerciais terão emprestado mais dinheiro às empresas e às famílias, o que, certamente, estimulou o consumo, assim como o investimento privado.
A disponibilidade de mais recursos para os bancos comerciais terá beneficiado os sectores do comércio, construção civil e da agricultura, resultando assim no estímulo ao crescimento económico. As empresas puderam expandir as operações, bem como aumentar a produção.
Embora a medida do banco central (em Agosto) visou estimular a economia, num contexto de restrição de crédito, a crítica aconselha que nos próximos meses deve ser bem calibrada para evitar o aumento da inflação e o incremento do endividamento das empresas e das famílias.
Quanto à redução das reservas obrigatórias, especialistas dizem também ser uma medida expansionista com o objectivo de estimular a economia, aumentando assim a disponibilidade de crédito. No curto prazo, pode gerar mais dinamismo económico. Mas, deve ser acompanhada de políticas complementares para evitar inflação ou instabilidade cambial.