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Assinatura de acordos marca Segunda Conferência de Mineração de Angola

A segunda edição da conferência de mineração ficou marcada pela assinatura de três contratos de exploração de cobre e um memorando de entendimento entre Angola e os Estados Unidos.

Sob o lema “Recursos Minerais, Desenvolvimento,  Sustentabilidade e Desafios”, a Segunda Edição da Conferência de Mineração de Angola é um respaldo da estratégia de diversificação económica plasmado no Plano Nacional de Desenvolvimento (PDN) 2023-2027 voltado para o sector mineiro gizado pelo Executivo angolano.

O Centro de Convenções de Talatona (CCTA), em Luanda, foi o palco da assinatura de um memorando de entendimento entre o Instituto Geológico de Angola (IGEO) e o Serviço Geológico dos EUA  (USGS), e da assinatura de um contratos de exploração de cobre entre a Agência Nacional de Recursos Minerais (ANRM) e o Grupo Ivanhoe.

De acordo com um comunicado da organização do evento, no primeiro momento foram signatários o presidente do Conselho de Administração (PCA) do IGEO, e o embaixador dos Estados Unidos da América (EUA) em Angola,  Tulinabo S. Mushingi, em representação do USGS.

“O MEMORANDO EM REFERÊNCIA VIABILIZA UM PROTOCOLO QUE VISA ESTABELECER A COOPERAÇÃO CIENTÍFICA ENTRE AS PARTES, ONDE O  USGS CONCEDERÁ APOIO AO IGEO NO MAPEAMENTO DOS RECURSOS MINERAIS”.

Por outro lado, durante o evento foram também assinados três contratos de exploração de cobre em Angola, onde foram signatários o presidente do Conselho de Administração (PCA) da ANRM, Jacinto Rocha, e a presidente do Grupo Ivanhoe, Marna Cloete.

Segundo o comunicado, foram debatidos temas relevantes do sector mineiro como a “Visão de Angola para o Desenvolvimento Sustentável”, onde enfatizou-se a promoção da  colaboração no sector de mineração na região da SADC; os “Desafios do Mercado Internacional de Diamantes”, onde sublinhou-se a evolução contínua do  mercado de diamantes de Angola.

No evento que albergou mais de 60 palestrantes, mais de 450 delegados, 45  expositores e representação de 25 países, destacou-se a postura tecnologicamente competitiva do sector de mineração nacional,  enfatizando a dedicação e inovação contínua em equipamentos.

“O DEBATE SE ESTENDEU À EXPLORAÇÃO  DE OPORTUNIDADES NO SECTOR, CONCENTRANDO-SE NOTADAMENTE NO CENTRO DIAMANTÍFERO DE SAURIMO. ALÉM  DISSO, RECONHECEU-SE O POTENCIAL DE ANGOLA ATINGIR UMA MARCA NOTÁVEL, ALCANÇANDO 17,5 MILHÕES DE  QUILATES ATÉ 2027”, LÊ-SE.

No entanto, como se pode ler no documento, a principal  preocupação permanece centrada na sustentação e aprimoramento da produção, tendo-se destacado, também, a necessidade de intensificar os esforços para evitar que diamantes sintéticos substituam  seus equivalentes naturais.

A responsabilidade socioambiental e governança foi enfatizada num dos painéis que abordou a implementação dos Objetivos  de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o compromisso com padrões e o papel de programas de  transparência, como a Iniciativa de Transparência na Indústria Extractiva (ITIE), destina a relatar questões  ambientais, de transição e de corrupção.

A Segunda Edição da Conferência de Mineração de Angola foi organizada pelo Ministério de Recursos Minerais, Petróleo e  Gás em colaboração com a AMETrade e a Bumbar Mining, atraiu principais interessados, especialistas do setor e autoridades governamentais para discutir questões críticas que moldarão o  futuro da mineração em Angola.

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