Angola poderá ser um forte candidato à organização do Mundial de Futsal 2026

Com o título “E se Angola se candidatar ao Mundial-2028?…”, a peça nota que na distribuição geográfica dos países faltam dois continentes: África e Oceânica. “Neste século, três países da Ásia (China Taipé em 2004, Tailândia em 2012 e Uzbequistão em 2024), dois da América do Sul (Brasil em 2008 e Colômbia em 2016) e apenas um da Europa (Lituânia em 2021), organizaram o torneio, que ainda não tocou a Oceânia (a Nova Zelândia foi derrotada na votação para o anfitrião de há três anos) e a África (Marrocos chegou a ser dado como organizador deste ano, entretanto trocado pelo Uzbequistão).”

É nessa distribuição geográfica que Angola possui fortes argumentos: é uma nação emergente no panorama do futsal africano, vice-campeã continental e com duas presenças consecutivas em fases finais.

Ouvido pela ‘A Bola’, o Presidente da Federação Angolana de Futsal, Patrício Silvestre, referiu que não faltariam condições técnicas e logísticas, tudo dependendo da mobilização de interesses e da componente orçamental. “É um sonho que se pode tornar realidade”, reconheceu o dirigente angolano, uma vez que “havia de gratificar todo um esforço que Angola tem andado a fazer em prol do desenvolvimento do desporto e do futsal em particular.”

Para este responsável, que protagoniza agora um processo de integração da sua estrutura na Federação Angolana de Futebol, “seria uma grande mais-valia”, alertando, porém, que “não depende só de nós e de toda uma estrutura organizativa”, deixando, no entanto, a garantia de que “se tivermos essa possibilidade e a luz verde de quem decide, seria uma ocasião óptima para mostrar o potencial que Angola tem.”

Refira-se que a decisão em relação ao organizador do Mundial-2028 deverá ser tomada no Congresso da FIFA de 2026.