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Angola intensifica aposta na energia solar e eólica

De acordo com a Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, a aposta enquadra-se no aproveitamento dos recursos hídricos que o país possui, para produzir hidrogénio verde, que é gerado por energia renovável ou de baixo carbono.

Ao falar, esta quarta-feira, no acto de lançamento do Corredor da Indústria Verde Digital, no quadro da COP27, que decorre no Egipto, a Vice-Presidente afirmou que a diversificação da matriz energética em Angola está alinhada com o compromisso de Glasgow (Escócia) sobre alterações climáticas.

Na cidade egípcia de Sharm El- Sheikh, a governante sublinhou que Angola está empenhada na implantação de parques industriais amigos do ambiente, por via do ordenamento territorial de zonas para o contínuo crescimento deste tipo de projectos.

Quanto aos países africanos, Esperança da Costa reafirmou o engajamento dos Estados do continente em aumentar a matriz energética até 70 por cento de energias limpas.

Informou, na ocasião, que África ambiciona atingir metas socioeconómicas e de desenvolvimento, sobretudo industrial, que exigem progresso acelerado.

Disse tratar-se de um progresso acelerado na expansão da capacidade energética e na criação de empregos para as populações jovens, tendo alertado para a necessidade de se investir em fontes de energias limpas.

Segundo a governante angolana, o referido investimento deve ser complementado com uma rápida absorção de gás natural, como combustível de transição limpo.

Na sua intervenção, disse existirem ainda vários desafios que limitam o papel transformador do gás em África.

Defendeu a expansão das infra-estruturas de gás e o desenvolvimento de planos energéticos sólidos e de mercados de gás competitivos.

Considerou necessária a criação de iniciativas para mobilizar investimentos e financiamentos ao sector privado, bem como promover a integração regional dos mercados de gás natural.

Quanto ao acto de lançamento do Corredor da Indústria Verde Digital, revelou ser uma iniciativa impulsionada pela União Africana, para favorecer  a adaptação de tecnologias inteligentes pelos operadores de África e criar empregos verdes nos corredores urbanos para a juventude do continente.

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