Angola atrai cada vez mais investidores do sector imobiliário
A AngoCasa, um portal de imobiliário de Angola, lançou recentemente o Angola Property Report 2023. Dirigida aos investidores internacionais a publicação oferece uma panorâmica das oportunidades de investimento imobiliário bem como da melhoria do ambiente de negócios em Angola.
O Documento, escrito em inglês, foca essencialmente quatro áreas-chave: uma análise geral do mercado imobiliário; a subida do país no ranking da agência Moody’s; os maiores projectos imobiliários em curso ou a iniciar; e a melhoria das políticas de habitação.
Lembra o relatório que em 2017 a capital angolana, Luanda, liderava a lista das cidades mais caras do mundo para expatriados, à frente Tóquio (Japão), Zurique (Suíça), ou Singapura. Os preços imobiliários da capital estavam classificados como os mais altos de África e entre os maiores a nível mundial.
Entretanto, nos últimos anos, o valor dos imóveis desceu, oferendo hoje boas oportunidades de investimento imobiliário – Luanda está a caminho de se tornar a próxima Mega Cidade de África – Uma cidade com mais de 10 milhões de pessoas.
Na sua maioria, os fluxos de investimento directo estrangeiro em África têm sido geralmente atribuídos a cinco factores: regulamento (facilidade de fazer negócios); o clima geral de investimento; reformas económicas mais abrangentes; comunicação de informação e desenvolvimento tecnológico; e melhorias nas infra-estruturas.
Angola está a fazer melhorias em todas estas frentes, estando a receber um elevado nível de interesse como destino de investimento por parte de investidores de todo o mundo. O interesse em Angola tem aumentado, com todas as dezoito províncias a serem consideradas para investimento e uma gama mais vasta de indústrias a serem alvo de análise.
Recorde-se que em 2021, Angola emergiu de cinco anos de recessão. O ambiente empresarial regista melhorias significativas desde 2018, tornando-se um factor chave para atrair novos investimentos e retorno de grandes empresas multinacionais. Além disso, desde o início do ano, a Nigéria perdeu a liderança como o maior produtor de crude de África, tendo sido ultrapassada por Angola.